Publicada em: 20/06/2008 às 14:58 |
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Iniciativa da OMS para erradicação da poliomelite conta com participação do serviço de referência brasileiro na área Parte do programa global para erradicação da poliomielite, a Organização Mundial de Saúde (OMS) acionou laboratórios de diversas instituições em todo o mundo para mapear as instituições que armazenam o poliovírus ou amostras clínicas coletadas em momentos de circulação da doença e que potencialmente podem conter o agente. O Instituto Oswaldo Cruz (IOC), referência nacional no tema para o Ministério da Saúde e em âmbito internacional para a OMS, é uma das unidades brasileiras incluídas na iniciativa.
Foto: Gutemberg Brito
O Laboratório de Enterovírus do IOC é responsável pela coordenação de uma rede de laboratórios que atua no diagnóstico da doença
No Brasil, o último caso de poliomielite causado por vírus selvagem ocorreu em 1989. O país recebeu o Certificado de Eliminação da Poliomielite em dezembro de 1994. O último caso de poliomielite no continente americano foi registrado no Peru, em 1991. O caso foi diagnosticado pelo Laboratório de Enterovírus do IOC, onde a amostra está armazenada. Três anos depois, o continente foi o primeiro a receber a certificação que atestou a erradicação da doença. Campanhas nacionais de imunização são realizadas anualmente no país. Em 2008, a mobilização aconteceu no último dia 14 de junho e, de acordo com o balanço parcial do Ministério da Saúde, 69% das crianças brasileiras menores de cinco anos foram vacinadas contra a doença, conhecida como paralisia infantil. O processo de erradicação global da doença está adiantado, porém, a doença ainda ocorre na Índia, Nigéria, Afeganistão e Paquistão, países que submetidos a situações de conflito ou que apresentam condições precárias de saneamento, Edson Elias finaliza. Por isso, é preciso que os pais não deixem de levar seus filhos aos postos de saúde para receber a vacina. Quem perdeu a data da campanha nacional de vacinação contra a pólio pode solicitar a dose em postos de saúde. Todas as crianças até 5 anos devem tomar a gotinha, que não tem efeitos colaterais. Renata Fontoura Permitida a reprodução sem fins lucrativos do texto desde que citada a fonte (Comunicação / Instituto Oswaldo Cruz). |
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