Publicação sobre história da virologia no Rio de Janeiro disponível online
Interessados na área já podem acessar a versão digital da primeira edição do livro A virologia no estado do Rio de Janeiro – uma visão global, elaborado pelo pesquisador do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) Hermann Schatzmayr com a colaboração de Maulori Cabral, da Universidade Federal do Rio de Janeiro. A obra apresenta a virologia no estado do Rio de Janeiro sob uma perspectiva global e histórica, abordando desde os primeiros fatos registrados até as epidemias modernas. Para acessar a íntegra do livro “A virologia no estado do Rio de Janeiro – uma visão global”,
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Gutemberg Brito |
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Para Hermann Schatzmayr, a disponibilização no site do IOC permitirá acesso mais amplo à obra, divulgando o que já foi realizado na área de virologia no estado do Rio de Janeiro |
Hermann Schatzmayr, atua no campo há mais de cinco décadas e acompanhou o desenvolvimento da virologia moderna, destaca que o principal objetivo da obra é chamar a atenção para a importância da especialidade. “Com o passar do tempo, as coisas se perdem. A função deste livro é divulgar o que já foi realizado em virologia no Rio de Janeiro e, também, estimular a produção de registro do que é desenvolvido em outros estados”, afirma.
A publicação descreve a atuação de instituições do estado que realizam pesquisa em virologia, desenvolvimento tecnológico e produção de fármacos e produtos biológicos para tratamento e controle de viroses. “A ideia é que as informações contidas na obra alcancem o grande público e a Internet é uma grande ferramenta para promover isso”, ressalta Hermann sobre a importância de disponibilizar o livro em formato digital para acesso gratuito.
A obra aborda não só as viroses humanas, mas também as de importância econômica – como a febre aftosa, viroses animais e vegetais -, e registra a criação da Sociedade Brasileira de Virologia. A publicação conta com relatos sobre a atuação de vários laboratórios do Instituto Oswaldo Cruz, do Instituto de Pesquisas Clínicas Evandro Chagas (Ipec/Fiocruz), além de Universidade Federal Fluminense, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Laboratório Central Noel Nutels, Empresa de Pesquisa Agropecuária do Estado do Rio de Janeiro, Instituto Estadual de Hematologia Arthur de Siqueira Cavalcanti (Hemorio), Centro Pan-Americano de Febre Aftosa, Instituto de Biologia Animal, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Instituto Municipal de Medicina Veterinária Jorge Vaitsman, Fundação Rockefeller, Instituto Vital Brazil e do Centro de Referência para a Dengue de Campos, de Campos dos Goytacazes.
Marina Schneider
24/03/10
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