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Coleção de Febre Amarela

Apresentação:
Promover a preservação do Patrimônio material referente ao acervo denominado “Coleção de Febre Amarela do Instituto Oswaldo Cruz”, gerado a partir de amostras de fígado coletadas durante as décadas de 1930 e 1970, procedentes de todo o Brasil e de alguns países vizinhos. O objetivo é o de promover a divulgação científica desta Coleção, bem como a busca por fomento e colaborações para a pesquisa científica em seu acervo, tanto biológico como documental.

Histórico:
A Coleção de Febre Amarela do IOC reúne cerca de 500 mil amostras de fígado coletadas entre as décadas de 1930 e 1970, procedentes de todo o território brasileiro e de alguns países vizinhos. Estas amostras se apresentam como peças conservadas em formol, blocos parafinados e cortes histológicos corados em lâminas. Todo esse material está interligado por códigos de arquivamento que permitem tanto localizar as peças, blocos e lâminas de cada caso, quanto verificar pela documentação a região onde esse caso foi isolado e quais eram as condições de vida daquela população.

Características do acervo:
O acervo biológico é composto por 498 mil amostras de fígado. Cada amostra encontra-se armazenada sob três formas: material de reserva formolizado, bloco histológico e preparados histológicos corados. Constam ainda da Coleção estudos feitos a partir da autópsia de animais, diagnósticos de outras doenças e de lesões hepáticas, além de amostras de regiões da África e das Guianas e de necrópsias de animais e humanos somando cerca de 20 mil amostras. A coleção constitui-se, assim, em uma das maiores coleções de referência histopatológica de fígado do mundo.

O acervo documental é composto, principalmente, por protocolos de pesquisas, registros de casos da doença, fichas com laudos da histopatologia, além de fotos de indivíduos ou locais de coleta que foram organizados pelo Departamento de Arquivo e Documentos da Casa de Oswaldo Cruz (COC/ Fiocruz).  Estes documentos refletem as atividades desenvolvidas para erradicação da febre amarela urbana no Brasil. Vale acrescentar que a CFA está cadastrada como “fiel depositária do patrimônio genético” junto ao Ministério do Meio Ambiente, sendo autoridade legal para depósito de espécimes do gênero no Brasil. Com isso, esta coleção está oficialmente habilitada a receber novas amostras para depósito, o que favorecerá inclusive estudos históricos e científicos prospectivos.

Além do cuidado com o patrimônio, expresso através dos Programas Continuados de Salvaguarda e Digitalização de lâminas histológicas e documentos, a equipe de trabalho está atuante também nas várias áreas pertinentes a este tipo de acervo: (1) Pesquisa através da: a) reavaliação do diagnóstico histopatológico de casos interessantes ou de etiologia indefinida, através da utilização de ferramentas moleculares; b) análise dos documentos que compõem o acervo para alimentação tanto do Banco de Dados da CFA como para compilação dos mesmos para as atividades de pesquisa; c) realização de estudo molecular com o material da CFA, visando também a obtenção de RNAs amplificáveis, para a busca de outras infecções virais e parasitárias que possam estar associadas ao material; (2) Difusão e popularização da ciência, através da disponibilização do site “Museu da Patologia on-line”; (3) Ensino, a CFA será organizada de uma forma interativa, como um espaço não-formal de ensino-aprendizagem, que possibilite fomentar no estudante a curiosidade do saber científico e demonstrar sua importância na formação do cidadão; (4) Desenvolvimento Tecnológico através da busca de novas metodologias para processamento de material histológico que permita a conservação da morfologia da amostra com minimização de danos as moléculas de ácidos nucléicos.

Contato:
Curador: Marcelo Pelajo Machado
Tel: 55 21 2598-4350/2573-8673
Email: mpelajo@ioc.fiocruz.br

Vice-curador: Barbara Cristina E. P. Dias de Oliveira
Tel: 55 21 2598-4350/2573-8673
Email: barbaradias@ioc.fiocruz.br

Home page: http://museudapatologia.ioc.fiocruz.br/index.php/colecao-de-febre-amarela/cfa

 

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