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O LABORATÓRIO

O Laboratório de Enterobactérias do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) tem como objetivo principal a avaliação de enteropatógenos bacterianos ocorrentes na cadeia alimentar. Atua, assim, no reconhecimento do papel destes organismos como agentes etiológicos em diferentes nosologias, realizando a caracterização das espécies circulantes, veiculação nos ecossistemas relacionados, determinação dos diferentes fatores de virulência, caracterização de sua resistência antimicrobiana e utilização de diferentes métodos de subtipagem que permitam, através da manutenção da totalidade de informações, o reconhecimento quanto a introdução de cepas com características emergentes e/ou exóticas. Em seu conjunto, estas atividades são de grande importância para a saúdé pública, por permitirem ofertar subsídios que contribuam na adoção de medidas para auxiliar a prevenção e o controle destes patógenos.

Através do diagnóstico conclusivo, o Laboratório dá suporte para outras instituições como laboratórios e universidades públicas e privadas, instituições e indústrias que atuam na produção de alimentos. Estas atividades permitem analisar o papel dos alimentos de origem animal e seus subprodutos na disseminação de enteropatógenos, permitindo o aprimoramento das linhas de produção no sentido de reduzir os fatores de risco do processo. Também responsável pela mantenção de uma contínua produção de antissoros, o Laboratório atende suas próprias necessidades de infra-extrutura e distribui estes insumos para laboratórios pertencentes ao Sistema Nacional de Laboratórios de Saúde Pública, atividade fundamental para o diagnóstico conclusivo de enteropatógenos.

Em suas atividades de pesquisa, sua equipe utiliza metodologias clássicas para realizar a caracterização conclusiva de cepas pertencentes aos gêneros/espécies das diferentes famílias de enteropatógenos isoladas de fontes humana (comunitária e de surtos de Doenças de Transmissão Alimentar), animal, alimentar, ambiental e matéria prima/rações. Da mesma forma, atua na identificação do agente etiológico em espécimes clínicos; no monitoramento da suscetibilidade aos antimicrobianos empregando drogas utilizadas nas áreas, humana e veterinária; no reconhecimento dos fagotipos circulantes e na determinação de fatores de virulência através de testes de citotoxidade.

Métodos moleculares são emporegados na análise das características e da diversidade genética em cepas isoladas de diferentes fontes incluindo, caracterização de seu perfil plasmidial, utilização de técnicas de PCR para caracterização de genes de virulência e de resistência antimicrobiana e rastreamento de clones circulantes (PFGE).

O Laboratório promove, ainda, diversas atividades de cooperação com diferentes instituições nacionais e internacionais, muitas delas parcerias já estabelecidas e que vem permitindo o desenvolvimento conjunto de diferentes projetos. No contexto da Fiocruz, desenvolve atividades em conjunto com outros Laboratórios do IOC e com diversas Unidades da Fundação, como a Escola Nacional de Saúde Publica (Ensp), o Instituto de Pesquisas Clínicas Evandro Chagas (Ipec), o Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde (INCQS), o Instituto Fernandes Figueira (IFF) e a Fiocruz/PE. No Brasil, ainda promove parcerias com a Coordenação Geral de Laboratórios de Saúde Pública; a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), o Programa Nacional de Sanidade Animal (MAPA), o Instituto Materno-Infantil de Pernambuco, diversas universidades estaduais e federais, como a Universidade Federal do Rio de Janeiro, Universidade federal Rural do Rio de Janeiro, Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Universidade Federal Fluminense, Universidade Federal do Norte Fluminense, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Universidade Federal do Ceará, além dam Empresa de Pesquisa Agro-pecuária do Rio de Janeiro (PESAGRO-Rio) e laboratórios de redes privadas de diagnóstico.

Internacionalmente, o Laboratório do IOC é um importante parceiro da Organização Pan Americana de Saúde (Opas/OMS) e participa de programas de controle externo de qualidade, como EQAS/WHO (Danish Veterinary Laboratory, da Dinamarca), Canadian Science Centre for Human and Animal Diseases, do Canadá, International Federation for Enteric Phage Typing-London, do Reino Unido, Rede PULSENET e Global Foodborne Network, ambas iniciativas da Organização Mundial da Saúde(OMS). Tais atividades permitem o fortalecimento da cooperação com diferentes instituições e países, como National Laboratory Microbiology, do Canadá, Centers for Disease Control and Prevention, dos EUA, National Institute of Cholera & Enteric Diseases, na Índia, INEI-ANLIS Dr. Carlos G. Malbrán, da Argentina, Universidad Mayor de San Simon, da Bolívia, Instituto Nacional de la Salud, na Colômbia e o Instituto Nacional de Higiene Rafael Rangel, da Venezuela. 

O Laboratório atua, ainda, na formação de recursos humanos, investindo sempre na formação e renovação de sua equipe. Participa de diversos programas de ensino, promovendo o aprendizado de bolsistas do programa de estágio curricular da Fiocruz, e de estudantes de vocação e iniciação científica. Seus pesquisadores desenvolvem, ainda, atividades de docência e orientação em cursos de pós-graduação, além de participarem do intercâmbio e formação de profissionais oriundos de diferentes instituições públicas e privadas, através de estágios de aperfeiçoamento e cursos de atualização em parceria com instituições públicas ou privadas


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