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O LABORATÓRIO

O Laboratório de Imunofarmacologia do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) dedica-se ao estudo dos mecanismos celulares e moleculares relacionados a doenças inflamatórias de caráter infeccioso, alérgico ou degenerativo, objetivando a melhor compreensão destas patologias, a identificação de novos alvos terapêuticos, o desenvolvimento de substâncias farmacológicas eficazes, a caracterização de biomarcadores prognósticos e o desenvolvimento e/ou aprimoramento de modelos clinicamente relevantes de doenças inflamatórias.

Por meio de uma abordagem integrada e multidisciplinar, o Laboratório de Imunofarmacologia do IOC investiga os mecanismos celulares e moleculares envolvidos na resposta inflamatória a infecções (como sepse, dengue grave, malária e tuberculose) e a participação do processo inflamatório na arteriosclerose e em diferentes fenômenos que caracterizam a transformação tumoral, como a diferenciação e o crescimento celular. Também são alvo de estudos o desenvolvimento de modelos experimentais para o estudo da sepse e de outras doenças infecciosas como a malária, dengue e tuberculose.

Os estudos do Laboratório estão organizados em três linhas de pesquisa principais: desenvolvimento de substâncias de origem natural com atividade analgésica, anti-inflamatória e/ou imunomoduladora; estudo dos mecanismos fisiopatológicos e prospecção de novas perspectivas terapêuticas nas síndromes sépticas e dengue grave; e investigação sobre o metabolismo e a função biológica de domínios lipídicos, mediadores lipídicos e suas implicações em reações de origem infecciosa, alérgica ou degenerativa.

No âmbito de desenvolvimento de substâncias de origem natural com atividade analgésica, anti-inflamatória e/ou imunomoduladora, destacam-se os ensaios pré-clínicos com a espécie fitoterápica Vernonia condensata, além de duas iniciativas para o desenvolvimento de drogas úteis no tratamento da malária. A primeira diz respeito ao teste de análogos de cloroquina. A segunda estuda as sequelas de longa duração da malária cerebral, como danos cognitivos e dificuldades de aprendizado, propondo a administração de substâncias naturais anti-oxidantes como adjuvantes ao tratamento clássico.
    
A investigação de novas perspectivas terapêuticas para as síndromes sépticas inclui a abordagem experimental em modelos de sepse e estudos clínicos com pacientes, analisando-se o papel de citocinas como mediadores e potenciais marcadores no acompanhamento de pacientes. A fisiopatologia da encefalopatia séptica é estudada a partir de técnicas de imagem (ressonância magnética) associadas à análise espectrométrica em cérebros de camundongos sépticos, permitindo uma análise em tempo real de alterações anatomo-funcionais que podem contribuir para elucidação dos mecanismos envolvidos nesta síndrome. Também são avaliadas alterações metabólicas mitocondriais envolvidas no mecanismo molecular da disfunção orgânica e o papel da neuroinflamação nesta patologia.

O Laboratório de Imunofarmacologia do IOC desenvolve, ainda, estudos sobre os aspectos moleculares da formação e composição dos corpúsculos lipídicos em diferentes situações fisiopatológicas, além de investigar o papel destas estruturas nos diversos processos de adoecimento. As pesquisas abordam os mecanismos moleculares de formação dos corpúsculos lipídicos e as funções que estas organelas desempenham na sinalização celular, na geração de mediadores inflamatórios, no controle do metabolismo lipídico, na proliferação celular, na infecção por patógenos intracelulares (Trypanosoma cruzi e micobactérias) e na replicação do vírus da dengue. As pesquisas mesclam técnicas de biologia molecular, proteômica e biologia celular, buscando combinar estudos moleculares, bioquímicos e funcionais.


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