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O LABORATÓRIO

O Laboratório de Imunomodulação, criado em 1972 com o nome de Protozoologia II, designado pelo Dr. Oswaldo Cruz Filho, teve como chefe o Dr. Sylvio Celso Gonçalves da Costa até 1994. Em 1974, adotou-se uma linha de pesquisa integrada envolvendo a biologia celular e a imunologia de duas importantes endemias: a leishmaniose tegumentar e a doença de Chagas. Entre 1979 e 1983, uma cooperação com o Instituto Pasteur de Paris permitiu o desenvolvimento de estudos sobre a ação de imunomoduladores como o BCG, o Corynebacterium parvum ou seus extratos ativos, o Beta-Glucan, e alguns imunossupressores nas infecções por Trypanosoma cruzi e Leishmania sp, além de estudos para elucidar os mecanismos de escape do sistema imunológico envolvidos na infecção experimental pelo T. cruzi. Esta cooperação serviu, portanto, como base para o desenvolvimento de diferentes linhas de pesquisa no laboratório, além de ter permitido a introdução de novas técnicas e metodologias.

Em 1994, o Laboratório passou a ser chamado de Laboratório de Imunomodulação e a ser chefiado pela Dra. Kátia da Silva Calabrese. Ao longo dos anos o laboratório tem formado um grande número de novos pesquisadores, alguns dos quais foram incorporados ao quadro de funcionários efetivos do Laboratório após concursos públicos e outros foram integrar o quadro funcional em várias instituições educacionais dentro e fora do país.

Posteriormente, em 2008, o laboratório passou a se chamar Laboratório de Imunomodulação e Protozoologia, o qual possui quatro linhas de pesquisas definidas:

1) “Estudo dos mecanismos de interação in vivo e in vitro dos protozoários: Trypanosoma cruzi, Leishmania sp. e Toxoplasma gondii, com células hospedeiras”. Aqui estudos sobre a relação parasito-célula hospedeira através da avaliação da imunidade celular associada à resistência a infecções por Leishmania sp., T. cruzi e T. gondii é priorizada. Estudos da matriz extracelular no modelo Leishmania sp, na toxoplasmose ocular, na doença inflamatória intestinal causada pelo T. gondii e na doença de Chagas oral são desenvolvidos;

2) “Estudos evolutivos, imunopatológicos in vivo e in vitro e biologia do T. cruzi”. Nesta linha enfoca-se o estudo imunopatológico na infecção experimental murina pelo T. cruzi enfatizando a avaliação das subpopulações celulares envolvidas na infecção por diferentes vias de infecção. O modelo experimental de infecção oral por amostras de T. cruzi, oriundas de diferentes surtos humanos por contaminação oral em diferentes regiões do país para avaliação parasitológica, imunológica e histopatológica em linhagens de camundongos inbred e outbred é uma de nossas prioridades.

3) “Estudos fisiopatológicos, epidemiológicos e ensaios de vacinação nas leishmanioses”. Esta linha contempla estudos de ensaios de vacinação, tratamento e avaliação do perfil genético dos modelos experimentais utilizados, através de técnicas de biologia molecular. Na parte de vacinação buscamos purificar antígenos oriundos de frações subcelulares da Leishmania com capacidade protetora. Em tratamento, avaliamos a capacidade leishmanicida de extratos, óleos e frações de diferentes espécies vegetais, contando com a cooperação de FarManguinhos, Laboratório Lychnoflora P&D em produtos naturais/USP e de universidades do Norte e Nordeste do país (Universidade Estadual do Maranhão, Universidade Federal do Tocantins e Universidade Regional do Cariri). Estudos sobre o comportamento de diferentes linhagens de camundongos inbred à infecção por Leishmania com a finalidade de elucidar os mecanismos envolvidos na sensibilidade e resistência ao parasito.

4) “Estudo das alterações morfo-funcionais de origem embrionária, degenerativa, infecciosa, autoimune ou decorrentes de doenças promotoras de processos inflamatórios.” Esta linha envolve estudos sobre os processos inflamatórios associados às doenças de origem não parasitária.

Alguns dos projetos de pesquisa do Laboratório são realizados em parceria com outros laboratórios do IOC, com Farmanguinhos, com a Universidade Estadual do Maranhão, Universidade Federal de Juiz de Fora, Laboratório Lychnoflora P&D em produtos naturais/USP, Universidade Federal Rural do Semiárido (UFERSA) e a Universidade Regional do Cariri. O Laboratório atua ainda como Serviço de Referência Nacional no Diagnóstico Histopatológico da Leishmaniose Canina. Além disso, membros do Laboratório atuam ativamente em projetos Institucionais como interlocutores do Laboratório junto à comissão de gestão ambiental e comissão de biossegurança e auditor interno do IOC.


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