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Laboratório de Biologia Estrutural: Realizar pesquisa, desenvolvimento tecnológico, inovação e formação de Recursos Humanos nas áreas de biologia celular e ultraestrutura de células eucariotas e interação celular e molecular parasito-célula hospedeira, com ênfase em Toxoplasmose e Leishmaniose.

O LABORATÓRIO

O Laboratório de Biologia Estrutural (LBE) do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) tem como missão a realização de pesquisa, desenvolvimento tecnológico, inovação e formação de recursos humanos. Atua nas áreas de biologia cellular e ultraestrutura de células eucariotas e a interação celular e molecular da relação parasito-célula hospedeira, com ênfase nas linhas de pesquisa em toxoplasmose e leishmanioses.

Na linha de pesquisa em toxoplasmose experimental, o LBE desenvolve projetos que introduzem a aplicação pioneira de células musculares esqueléticas e de enterócitos de felinos como modelos de estudo da interação Toxoplasma gondii-célula hospedeira. Um de seus objetivos é  desvendar aspectos celulares e moleculares que modulam essa interação e que estejam envolvidas no estabelecimento do ciclo lítico do parasito ou na cistogênese. Numa outra vertente, é reproduzir as diferentes etapas da diferenciação do T. gondii no intestino de felinos, que resultam na gametogênese e formação de oocistos, in vitro

Com foco na geração de novos dados dos aspectos celulares em resposta a invasão do T. gondii em células musculares esqueléticas, os pesquisadores analisam o papel de organelas e moléculas da célula hospedeira no estabelecimento da cistogênese e a expressão de proteínas do citoesqueleto durante a interação de T. gondii em células musculares esqueléticas e em enterócitos de felinos. Atua ainda na área de toxoplasmose ocular e congênita em modelos murinos.

Em suas linhas de pesquisa em leishmanioses, o Laboratório analisa a resposta celular e molecular inicial da infecção por parasitos do gênero Leishmania e a participação de células residentes e inflamatórias na modulação do perfil celular e da resposta imunológica destas células no direcionamento da resposta imune. Atua, ainda, no estudo do papel de fibrócitos, células inflamatórias, neutrófilos e eosinófilos no desenvolvimento das lesões e da potencialidade do fibroblasto frente à infecção por Leishmania.

O Laboratório atua na área de desenvolvimento tecnológico, na produção de culturas primárias de células musculares esqueléticas, enterócitos felinos e de fibroblastos de derme, possibilitando uma inserção importante no contexto de modelos celulares para investigação da interação parasito-célula hospedeira, com destaque para o estudo da toxoplasmose e leishmanioses experimentais. Com esses recursos biotecnológicos, o Laboratório tem aberto perspectivas concretas de colaboração com diferentes grupos de pesquisa nacionais (UERJ, UFRJ, UENF, UEZO) e internacionais, com a Universidade de Götting na Alemanha e o Albert Einstein College nos Estados Unidos.

Outra atuação de destaque é inserção da equipe do LBE com diferentes grupos de pesquisa do IOC, da Fiocruz e de Universidades através de redes de colaboração envolvendo estudos ultraestruturais de protozoários, bactérias, vetores e helmintos de importância na saúde e no ambiente.

As atividades do Laboratório ainda incluem a coordenação de quatro disciplinas nos cursos de Pós-graduação do Instituto, com destaque para desenvolvimento de atividades de aulas práticas e mantém inserção de formação de recursos humanos em todos os níveis. 


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