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Confira, abaixo, as principais atividades desenvolvidas pelo Laboratório de Fisiologia e Controle de Artrópodes Vetores do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz):

Resistência a inseticidas

Resistência a inseticidas é o caso de adaptação evolutiva mais rápido já observado, e documentado. Apesar do número de mecanismos conhecidos que justifiquem este fenômeno ser limitado, a diversidade das famílias gênicas envolvidas no metabolismo de xenobióticos deve ter uma contribuição importante para o aparecimento de resistência aos inseticidas. A resistência a inseticidas em culicídeos vetores é um fenômeno cada vez mais documentado na literatura científica. No Brasil, sabe-se que diversas populações de Ae. aegypti de diferentes regiões geográficas apresentam algum nível de resistência aos inseticidas utilizados em seu controle. Basicamente, a resistência a inseticidas pode se dar através de quatro mecanismos: comportamental, penetração reduzida do composto, metabolismo dos inseticidas e modificação do sítio alvo do inseticida.

Alternativas de controle

Alternativas atuais de controle de insetos baseiam-se no uso de substâncias que interferem com seu desenvolvimento normal. Substâncias químicas capazes de induzir alterações nesses processos são comumente conhecidas como reguladores do desenvolvimento dos insetos, ou IGR, do inglês "Insect Growth Regulator". Os IGRs atuam principalmente durante o desenvolvimento do inseto, incluindo o desenvolvimento embrionário e larval, prejudicando a muda e/ou a metamorfose, seja por interferência direta com estes processos, seja por alteração do sistema endócrino do inseto. A embriogênese não tem sido usada para o controle de mosquitos vetores. Essa é uma fase interessante do ciclo de vida desses animais, já que em diversas espécies os ovos adquirem um alto grau impermeabilidade, isto é, uma resistência à dessecação (Christophers, 1960; Beier et al., 1990; Forattini, 2002; Shililu et al., 2004; Rezende et al., 2008; Goltsev et al., 2009).

O Laficave e a qualidade

O LAFICAVE é LRN - Norma adotada é a NIT-DICLA-035. O Laboratório presta consultorias para o Ministério da Súde e Secretarias de Saúde de diversos estados no Brasil e Mercosul para adequação e construção de insetários. Em 2009, foi qualificado mais um laboratório para a Rede MoReNAa (no Ceará).

 

 

Ferramentas de vigilância e controle

Projeto armadilhas
A Fiocruz, através do LAFICAVE, participa dos testes executados pela Fiocruz, de avaliação da utilidade de algumas armadilhas hoje disponíveis.

 

 


Manutenção e fornecimento de mosquitos

O Laboratório mantém colônias de Aedes aegypti (cepa Rockefeller), de Culex quinquefasciatus (cepa "IBEx") e colônias de dois vetores brasileiros de malária: Anopheles albitarsis e Anopheles aquasalis. Em 2009, foram fornecidos mais de 400.000 culicídeos para 32 laboratórios de 20 Instituições no Brasil e América Latina.

Diversos culicídeos são responsáveis pela transmissão de doenças aos humanos. Aedes aegypti, Culex quinquefasciatus e algumas espécies do gênero Anopheles se destacam em Saúde Pública como vetores de diversas arboviroses e outros agentes patogênicos. O estabelecimento de colônias autônomas de insetos vetores em laboratório é de grande importância já que possibilita o estudo de diversos aspectos da biologia básica do organismo. Além disso, torna viável o estudo de medidas futuras de controle, seja através da avaliação de inseticidas rotineiramente usados ou de métodos alternativos.


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