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Comitê Técnico reitera a importância da sustentabilidade da BVS para o Brasil

Publicada em: 14/05/2010
Igor Cruz

A 2ª Reunião do Comitê Técnico da BVS Brasil aconteceu no Centro Latino-Americano e do Caribe de Informação em Ciências da Saúde (BIREME/OPAS/OMS), em São Paulo, no dia 15/4, no marco das atividades em comemoração aos 43 anos da BIREME, com a presença dos coordenadores das instâncias BVS Temáticas Nacionais certificadas.

O diretor da BIREME, Abel Packer abriu o evento destacando o modelo de trabalho cooperativo em rede, uma das principais características da BVS e sua fortaleza enquanto bem público, de promoção de informação em acesso aberto, presente na América Latina e Caribe e no âmbito dos países do sul global. Packer falou sobre a formação do comitê em 2009 e sua primeira retomando o papel deste grupo, de participar da construção do modelo da BVS, por exemplo, discutindo os dois temas em foco nesta reunião: a sustentabilidade da BVS e os critérios de certificação das instâncias BVS.

Na ocasião, o Diretor ressaltou que os indicadores atuais da BVS mostram sua sustentabilidade fortalecida pelos acessos, por volta de 12 milhões ao ano, no portal regional que integra todas as instâncias BVS. “A comunidade tem hoje uma percepção de que a BVS é referência para o acesso, indexação e publicação de informação científica”, disse.

Como pilar da sustentabilidade da BVS, Packer falou sobre a centralidade da BVS no conceito de biblioteca o que faz com que seja sempre essencial, um patrimônio público, sob o controle de qualidade e desenvolvimento contínuo das instâncias e coleções. Esta centralidade aliada ao trabalho cooperativo de instituições que formam a rede social da BVS constitui também como fortaleza da sustentabilidade da BVS, assim como suas metodologias, tecnologias e conteúdos com acesso aberto. A dinamicidade e contínuo aperfeiçoamento da BVS enquanto estratégia de cooperação, de modelo conceitual e de como operar são também características da sustentabilidade da BVS.

“O desenvolvimento da BVS, no entanto, tem enormes desafios. Sua sustentabilidade reside nas instituições que se apropriam dela como espaço público de gestão de informação e intercâmbio de conhecimento, reside em particular, na Secretaria Executiva ou Instituição Coordenadora de cada instância que deverá promover este processo de apropriação e assegurar a manutenção da BVS”, enfatizou o Diretor.

Quanto à certificação, a idéia, segundo Packer, é que a BIREME siga apontando os critérios e analisando de seus cumprimentos em primeira instância. Posteriormente, a certificação será discutida e determinada pelo Comitê Técnico do Brasil, ou de cada outro país que este tipo de comitê for estabelecido.

Cláudia Guzzo, coordenadora de Monitoramento de Instâncias de Projetos BVS na BIREME, fez uma apresentação sobre os cenários de evolução de instâncias BVS, o ciclo de vida e o processo de certificação que recebeu comentários dos participantes. O processo terá também a participação do comitê na continuidade de elaboração do Documento Base de Avaliação de Instância da BVS.

Fonte: Newsletter BVS

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