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Doença infecciosa crônica causada pelo Mycobacterium leprae, caracterizada por lesões da pele, da mucosa, das vias aéreas superiores e nervos. Anteriormente era conhecida pelo nome de Lepra.
O agente infeccioso Mycobacterium leprae é um bacilo da família Mycobacterriaceae. Tem um universo muito pequeno de hospedeiros : o homem, o tatu, o camundongo, neste último, apenas um crescimento bacteriano limitado e em roedores com supressão imunológica.
Outrora doença de dispersão mundial, declinou-se a partir do Século XVI, praticamente desaparecendo da Europa, tornando-se rara na maioria dos países desenvolvidos. Atualmente é encontrada sobretudo no Sudeste Asiático, Índia, África tropical e algumas áreas das Américas (México, Antilhas, Guianas, Venezuela, Colômbia, Bolívia, Brasil e Argentina).
Os primeiros sinais da doença são pequenas manchas dormentes de cor esbranquiçada ou avermelhada. Se não for mancha dormente, não é mancha de hanseníase. A dormência significa a perda da sensibilidade ao calor, à dor e ao tato. Isso é facilmente verificado pelo médico. A confirmação do diagnóstico se dá pela biópsia e bacterioscopia.
São quatro os tipos principais de hanseníase: indeterminada; tuberculóide; virchowiana; dimorfa.
O modo de transmissão ocorre com a penetração do bacilo no organismo através de pele lesionada e do trato respiratório. A maioria das pessoas quando entra em contato com o bacilo não desenvolve a doença. As população mais pobres, sem habitação adequada, sem saneamento básico, sem assistência à saúde, estão mais sujeitas não só a contrair hanseníase mas também todos os tipos de doenças.
O período de incubação leva, em média, 3 a 6 anos, embora possa transcorrer período mais longos até que a doença seja diagnosticada.
A hanseníase se pega somente de uma pessoa infectada apresentando uma forma contagiante, isto é, que esteja eliminando os bacilos pelas vias respiratórias e que não esteja fazendo tratamento. Existem formas da doença que não são contagiantes.
A cura da hanseníase acontece através de medicamentos que provocam a morte do bacilo. Evidência clínica e laboratorial sugere que a infecciosidade desaparece na maior parte das vezes dentro de 3 meses de tratamento contínuo. Porém, se o tratamento for tardio ou inadequado, a pessoa pode ficar com seqüelas (deformidades), mesmo já estando curada da infecção.
Bibliografia
BENENSON, A. S. (ed.). Controle das doenças transmissíveis no homem. 13 ed. Washington : Organização Pan-Americana da Saúde, 1983. (Publicação Científica; 442)
MORHAN - MOVIMENTO DE REINTEGRAÇÃO DAS PESSOAS ATINGIDAS PELA HANSENÍASE. Hanseníase tem cura [online]. Hospital Dr. Pedro Fontes. Cariacica, ES, 2000. [Arquivo capturado em 13 julho 2000]. Disponível na Internet via WWW:<URL:http://planeta.terra.com.br/saude/morhan/perguntas.html>.
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