Apresentação:
Com 37 mil amostras, a Coleção Helmitológica é a maior da América Latina e está entre as maiores coleções de referência mundial. Seu acervo reúne helmintos de animais da fauna brasileira, representando a biodiversidade nos biomas da Amazônia, Mata Atlântica, Cerrado, Caatinga, Pantanal e Pampa, Urbano, Águas continentais e marinhas.
Laboratório de Helmintos Parasitos de Vertebrados/IOC |
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Tem como objetivos manter um acervo para desenvolvimento de estudos taxonômicos, educação em ciência e divulgação cientifica de pesquisas, preservar o patrimônio genético de helmintos coletados de hospedeiros da fauna mundial depositados na Coleção Helmintológica por pesquisadores do Brasil e do exterior, também contemplando outros grupos de invertebrados.
Histórico:
Foi referida como coleção pela primeira vez por Faria & Travassos (1913). Rego et al. (1979) registraram preliminarmente 719 tipos de helmintos. No inicio dos anos 80 a CHIOC foi citada no A Guide to the Parasite Collections of the World (Rego, 1982). Em 1991, tornou-se uma coleção institucional. A história da Coleção Helmintológica se confunde com a própria história do Laboratório de Helmintos Parasitos de Vertebrados IOC. Ela é fruto de trabalho de campo de Gomes de Faria e seu discípulo Lauro Pereira Travassos, além de depósitos realizados por pesquisadores da época, como Adolpho Lutz, Oswaldo Cruz, Gaspar Viana, entre outros. O seu acervo foi aumentando com a incorporação das coleções particulares e institucionais do final do século XIX e início do século XX (Noronha, 2004a, b). O acervo, depositado entre os anos de 1913 a 2007, é constituído por amostras que estão preservadas em material permanente entre lâmina e lamínula ou em frascos em meio líquido, que foram alocados em armários e gavetas confeccionados de madeira, construídos no início do século XX e assim foram preservados até 2007.
Laboratório de Helmintos Parasitos de Vertebrados/IOC |
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Características do acervo:
A Coleção Helmintológica é a maior da América do Sul e está entre as maiores coleções de referência mundial, possuindo em seu acervo, helmintos de animais da fauna brasileira, incluindo aqueles que estão na lista de extinção divulgada pelo IBAMA. Contém uma grande biodiversidade abrangindo no Brasil os seguintes biomas: Amazônia, Mata Atlântica, Cerrado, Caatinga, Pantanal e Pampa, Urbano, Águas continentais e marinhas. A coleção tem aproximadamente 37.000 amostras preservadas em meio líquido ou em bálsamo, sob a forma de lâminas definitivas, representando holótipos, parátipos e espécimes representativos de platelmintos (cestóides, monogenóides, trematódeos e rabdocélos), nematóides de vertebrados e invertebrados, acantocéfalos, gordiáceos e pentastomídeos. Também, devido a doações de material por parte de pesquisadores estrangeiros, há espécimes oriundos dos cinco continentes; a quantidade de amostras do seu acervo tem sido constantemente aumentada, devido ao grande número de depósitos realizados por pesquisadores, tanto do Brasil quanto do exterior. Algumas amostras de copépodes e hirudíneos parasitos têm sido aceitas para inclusão, ampliando, assim, sua característica original helmintológica, resultando em um acervo parasitológico mais diversificado. As informações sobre as amostras do acervo estão contidas em fichas de papel que ficam arquivadas em armários de aço. A digitação da armazenagem das fichas de depósito das amostras dos parasitos em ordem numérica está sendo desenvolvida e já se encontra no número 12.000.
Laboratório de Helmintos Parasitos de Vertebrados/IOC |
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Instituto Oswaldo Cruz /IOC /FIOCRUZ - Av. Brasil, 4365 - Tel: (21) 2598-4220
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Manguinhos - Rio de Janeiro - RJ - Brasil CEP: 21040-360