Publicada em: 23/12/2018 às 07:45 |
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Por um verão sem febre amarela Especial reúne descobertas sobre ciclo de transmissão e a rota de dispersão do vírus, além de reforçar a importância da vacinação
Verões de 2017 e de 2018. Devido à baixa cobertura vacinal, o Brasil se viu diante dos dois maiores surtos de febre amarela da história: foram 1.150 casos e 407 mortes de 1960 a 2015, contra 2.045 confirmações em humanos e 677 óbitos de julho de 2016 até maio de 2018. O registro de primatas atingidos pelo vírus também chama atenção, com mais de 2.400 casos de epizootias nos dois últimos anos.
Estudo decodifica 62 genomas virais e confirma que casos de 2016 e 2017 foram provocados por ciclo silvestre da doença. Linhagem do patógeno teve origem na região Norte Mapeamento do genoma completo do vírus foi aliado à análise da origem, evolução e rotas de dispersão de casos, além da criação de modelos tridimensionais das proteínas do vírus Mapeamento do genoma completo do vírus foi aliado à análise da origem, evolução e rotas de dispersão de casos, além da criação de modelos tridimensionais das proteínas do vírus Em vídeo, pesquisadores dedicados a investigar doenças que podem ser prevenidas pela vacinação reforçam a importância de a população estar com as doses em dia Instituto idealiza procedimento capaz de identificar, em cerca de uma hora, se uma amostra apresenta o vírus em circulação ou o vírus utilizado na fabricação da vacina Pesquisadores explicam hábitos, ciclo de vida, formas de infecção, prevenção e possibilidade de reurbanização da doença. Assista ao vídeo Pesquisadores e técnicos do IOC capturam mosquitos em distrito de Juiz de Fora (MG) e capacitam profissionais da Saúde da região Análises genéticas de dados dos últimos 60 anos apontam que introduções da linhagem moderna do vírus no Brasil a partir de países vizinhos estão por trás de surtos recentes nas regiões Sudeste e Sul Pesquisa mensura, em testes de laboratório, a capacidade de mosquitos Aedes do Rio de Janeiro, Manaus e Goiânia na transmissão de linhagens do vírus que circulam no Brasil e na África. Cientistas ressaltam a importância de medidas preventivas para evitar a reurbanização da doença Pesquisas serão divulgadas online em 24 horas através de sistema de ‘Fast Track’, que já funciona desde 2015 para estudos ligados ao vírus Zika Referência Regional junto ao Ministério da Saúde, Laboratório de Flavivírus realizou diagnóstico laboratorial dos primeiros casos no estado do Rio Município registrou primeira confirmação da doença no Estado do Rio de Janeiro Análise de amostras obtidas a partir de macacos identificou alterações no genoma viral. Possíveis impactos para a saúde pública ainda precisam ser investigados Da erradicação da doença no início do século XX, à produção da vacina e aos aspectos clínicos do agravo, especialistas abordaram o tema durante sessão do Centro de Estudos do IOC
20/12/2018 |
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