Pesquisadores e técnicos analisam mosquitos coletados em Casimiro de Abreu, município onde houve primeira confirmação da doença no Estado do Rio de Janeiro
O sol mal havia nascido na última sexta-feira (17/03) e pesquisadores e técnicos do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) já estavam a postos para percorrerem centenas de quilômetros em busca de respostas concretas a recente epidemia de febre amarela silvestre no país. O objetivo: detectar mosquitos transmissores do vírus na cidade de Casimiro de Abreu, na Baixada Litorânea do estado do Rio de Janeiro, onde foram confirmadas as primeiras infecções em humanos no estado. "Nossa missão em Casimiro é identificar os mosquitos da região e dizer quais deles podem estar envolvidos na transmissão da doença", explica o pesquisador Ricardo Lourenço, chefe do Laboratório de Mosquitos Transmissores de Hematozoários do IOC. Especialista em mosquitos transmissores de doenças, o entomologista atua há 30 anos na investigação de vetores.
Foto: Vinicius Ferreira/IOC |
|
A equipe do laboratório enfrenta a mata fechada e íngreme para instalar armadilhas e capturar mosquitos Haemagogus e Sabethes |
Fotos: Vinicius Ferreira/IOC |
|
Acima, uma das dezenas de armadilhas que foram colocadas na mata, sob as árvores. Abaixo, mosquito do gênero Haemagogus capturado no primeiro dia de atividade |
Reportagem: Vinícius Ferreira
Edição: Raquel Aguiar
20/03/2017
Permitida a reprodução sem fins lucrativos do texto desde que citada a fonte (Comunicação / Instituto Oswaldo Cruz)
Instituto Oswaldo Cruz /IOC /FIOCRUZ - Av. Brasil, 4365 - Tel: (21) 2598-4220
| INTRANET IOC| EXPEDIENTE
Manguinhos - Rio de Janeiro - RJ - Brasil CEP: 21040-360