SEGURANÇA RESIDENCIAL


            A segurança das residências depende muito da manutenção que os moradores realizam. Residências que concentram umidade, mofo, problemas elétricos, hidráulicos, entre outros, apresentam fatores de risco, não só os relativos a ocorrência de incêndios, desabamentos, etc, como também provoca danos a saúde de seus moradores. 
Para manter a segurança do lar, devemos dedicar especial atenção as crianças, pois dados demonstram que existe uma relação direta entre o tipo de acidente e o estágio de desenvolvimento da criança. Também os idosos e os deficientes físicos apresentam vulnerabilidades que devem ser observadas.
            Queimadura, queda, choque elétrico, intoxicação com remédio, produtos de limpeza ou inseticidas, radiações não ionizantes entre outros, costumam ser as causas mais freqüentes de acidentes no lar.  Segundo a Associação Brasileira de Ortopedia os problemas de torção, escoriações ou fissuras de osso em membros superiores e inferiores ocorrem principalmente dentro das casas e acometem, sobretudo, as crianças e os velhos. Contudo, outros aspectos devem ser observados visando a saúde e o bem-estar das pessoas. Alergias, micoses e problemas similares podem ocorrer dentro da casa, proporcionados pela poeira, uso de materiais não adequados a saúde, umidade, mofo, etc.
A prevenção de acidentes no lar é muito importante.
            Com relação aos cuidados com as crianças, a prevenção requer o esclarecimento dos pais e de todos os profissionais que lidam com elas, visando obter um equilíbrio entre o vigiar, o proteger, o orientar, sem o exagero da superproteção.
            Estas medidas apesar de direcionadas aos pais e aos profissionais que lidam com as crianças, também estão dirigidas às crianças e adolecentes. Portanto iremos descrever algumas medidas de prevenção, numa linguagem simples, para que possamos atingir a todos que possam ter acesso a estas informações. Os acidentes representam importante índice de morte de crianças durante o primeiro ano de vida, superadas somente, pelas doenças diarréicas e pelas infecções respiratórias.
            Quando as crianças ainda são pequenas, nós as mantemos em berços, cercadinhos, mas, assim que elas começam a dar os primeiros passos, surgem os primeiros problemas. Entre um e quatro anos de idade, os acidentes começam a ser mais freqüentes. Os acidentes mais comuns ocorrem quando a criança faz suas primeiras explorações, como subir escadas, escalar mesas e cadeiras, colocar pequenos objetos na boca, tocar com os dedos nas tomadas, dentre outras situações. Porém, na medida em que a criança cresce e se desenvolve, o tipo de acidente muda.
            Este trabalho tem como objetivo trazer informações a respeito das várias situações que mostram a insegurança nos lares. Percorra com o mouse a casa e verifique em cada cômodo os riscos existentes. Saiba que mesmo nos lares mais seguros podem acontecer acidentes. Ensine prevenção a seus filhos, usando uma linguagem própria à idade deles.
As casas podem se importante fonte de acidentes quando não é dedicada atenção a determinados detalhes.
            Muitas vezes as escadas são projetadas não considerando a presença de crianças e nem que os habitantes da casa irão envelhecer. As quedas representam número significativo de acidentes no lar que resultam em fatalidades.
            Na maioria das casas, substâncias químicas são usadas e manipuladas diariamente, e não sabemos nada ou quase nada sabemos sobre seus malefícios, tratando-as como substancias inofensivas. Um simples armário pode apresentar uma alta concentração de material químico.
            Nas industrias as substâncias químicas são conhecidas por seus nomes e características, sendo suas propriedades estudadas para que possam ser manipuladas com segurança evitando assim o acidente. Entretanto o mesmo não ocorre em nossos lares, pois as substancias químicas são introduzidas por meio de produtos com nomes que representam as marcas dos fabricantes. Tais marcas estão unicamente ligadas à ação que o produto exerce (detergente, removedor, amaciante etc) e não às suas propriedades, por esta razão o aspecto preventivo ao mal uso é totalmente ignorado.
Vejamos alguns exemplos:

  1. Detergentes que lavam mais branco possuem em sua composição: soda caustica, ácidos graxos, fosfatos, cloro.
  2. Desinfetantes e limpadores: ácido clorídrico, amônia.
  3. Álcool, vinho, wisky, aguardente: álcool etílico.
  4. Refrigerantes: ácido fosfórico.
  5. Desodorantes: tetracloroidróxido de alumínio; estearato.
  6. O agradável pinho silvestre pode conter: amônia e compostos benzênicos.
  7. Inseticida "spray" que mata todos os insetos: esteres ácidos como: permetrina, piridina.
  8. Perfumes e loções - encobertos pelo agradável aroma poderão ser encontrados: derivados cianídricos; derivados benzênicos, tolueno.

Todas estas substâncias químicas quando manuseadas e utilizadas com critério contribuem para o bem estar e conforto do ser humano entretanto quando utilizadas ou consumidas sem as devidas precauções, tornam-se potentes agentes danosos à saúde de seres humanos e animais.

Existe dentro de nossas casas um enorme potencial de risco, representado pelo uso do gás, pelas plantas venenosas que mantemos nos jardins e nos vasos, pela existência de piscinas, poços, tanques, lareiras e tantos outros itens que apresentamos, visando orientar e educar para a prevenção de riscos.