Entre as pérolas do acervo, está o episódio que envolve uma cantora que se ofereceu para cantar na RS. Em correspondência para o presidente, a diretora artística da emissora explica por que seus serviços haviam sido dispensados: "sua voz não se presta para transmissão radiotelephonica". O marido, um militar, tomou as dores da esposa e escreveu uma carta de desagravo à RS, cobrando-lhe providências.

Já este ouvinte escreveu com a proposta de uma curiosa charada a ser submetida aos ouvintes da RS: "Qual será o legume / Oh! planta damnada / Que só tem base e cume / E não tem mais nada?". O acertador ganharia duas caixas de pó-de-arroz, que o proponente mandou junto com a charada.

É curioso também este cartão de pêsames que um funcionário público anônimo enviou à emissora, em protesto contra uma menção desonrosa feita a sua classe em uma conferência irradiada pela emissora.

Outro documento que chama a atenção é este divertido convite para um evento carnavalesco promovido pelo Clube dos Democráticos, no bairro carioca da Lapa: uma grandiosa rabada dansante à fantasia.

Ao lado desse convite, outros documentos do acervo ajudam a entender como o carnaval era comemorado à época, como estes convites para um banho de mar à fantasia organizado pelo Sport Club Fluminense e para uma estrondosa batalha de confetti promovida pelo Club de Regatas Icarahy.