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Fundação Oswaldo Cruz

Visita monitorada a um museu de ciências: o que é possível aprender?

Dissertação (Mestrado) - 2008

Autor: Mario Conceição de Oliveira
 
Programa de Pós-graduação em Ensino de Ciências (Modalidades Física, Química e Biologia), Universidade de São Paulo

Resumo:

Este trabalho discute a possibilidade de aprendizado num museu interativo de ciências. Isso é feito a partir da observação de três experimentos da área de Física em exposição na Estação Ciência da Universidade de São Paulo: Trem de Inércia, Gerador de Van De Graaf, e Bobina de Tesla. A escolha dos experimentos teve como critério o fato de serem experimentos monitorados. O público escolhido para ser acompanhado foi o de alunos em grupos escolares, acompanhados de seus professores. A escolha deste perfil levou em conta a grande importância que tal público possui nos objetivos que os espaços de divulgação científica, em geral, apresentam em sua missão. Esta pesquisa foi desenvolvida em três etapas: a primeira constituiu uma revisão bibliográfica sobre museus de ciências e modelos educativos; a segunda trata da localização do objeto de pesquisa e da escolha do campo e do método para obtenção de dados; e a terceira constitui a pesquisa propriamente dita, incluindo a análise dos dados e a elaboração de dimensões e categorias de análise. A análise dos dados considerou uma concepção construtivista de aprendizagem, que contempla a existência de conflitos cognitivos no processo. O comportamento dos visitantes durante o acompanhamento pelo monitor deu informações sobre o raciocínio que estaria presente na pesquisa, bem como de sua evolução. A conclusão do trabalho aponta para a importância da ação dos mediadores e dos professores que acompanham os estudantes. Além disso, ela evidencia os papéis que são assumidos pelo monitor e pelos alunos, que nem sempre se mostram coerentes com concepções mais modernas de aprendizagem e da construção do conhecimento.


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