Neste folheto, Gonçalo Ferreira da Silva “conversa” com a Terra para entender como ela se sente com toda a devastação causada pela ação humana. Confira:
Subi com as asas da alma
à uma altura prudente
para conversar com a Terra
de modo conveniente;
tentar ouvir sua voz
sentir o que Ela sente.
(…)
“Há muito fiz um apelo
mas ninguém quis escutar:
– Não matem minhas florestas
para não me devastar,
parem com tantas queimadas,
eu preciso respirar”.
A Terra silenciou
porém muito comovida
sua voz era de súplica,
sua fala era sumida
como arrancando do peito
o último sopro de vida.
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