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IOC inova e cria pós em Biodiversidade e Saúde

Técnicos da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), órgão ligado ao Ministério da Educação (MEC), deram parecer favorável ao Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) para a implantação do novo curso Stricto sensu de Mestrado e Doutorado em “Biodiversidade e Saúde”. Inédita na Fiocruz, a iniciativa contará com 28 professores, todos da Instituição. A primeira turma ingressará em 2011.

“Essa pós é um sonho que se concretiza e que vem sendo discutido pelos 14 laboratórios envolvidos no projeto do novo programa de pós-graduação desde a primeira edição do Colegiado de Doutores, em 2005”, comemora o pesquisador Cleber Galvão, do Laboratório Nacional e Internacional de Referência em Taxonomia de Triatomíneos do IOC e um dos principais envolvidos na empreitada.

“O Brasil possui uma diversidade biológica imensa e o IOC tem tradição na área de biodiversidade, pois conta com coleções biológicas que existem há mais de cem anos. O curso vai reforçar a importância das coleções biológicas que são motivo de orgulho e riqueza tanto cultural, quanto de patrimônio do Instituto”, explica.

 Gutemberg Brito

 De acordo com Cleber Galvão, pesquisador do IOC, o novo programa de pós-graduação em Ciências Biológicas busca alunos para trabalhar com biodiversidade associada à saúde.

Foram cinco anos, desde as primeiras discussões, até a aprovação da Capes. “Existia uma lacuna importante, pois o IOC já tinha cursos de pós-graduação em várias áreas das Ciências Biológicas. Detectamos um número grande de pesquisadores que trabalham mais focados na orientação de estudos no campo da biodiversidade e que não estavam orientando dentro dos programas de pós-graduação da Instituição”, afirma Cleber. Segundo o pesquisador, o grupo é composto por cerca de 70 especialistas e agrega duas Áreas de Pesquisa do IOC: Taxonomia e Biodiversidade e Helmintoses.

O professor, que é mestre e doutor em Parasitologia pela Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ), está na Fiocruz há 21 anos contribuindo com pesquisas na área de taxonomia de insetos vetores. Ele, que coordenou todo o processo de criação da pós, vai ministrar a disciplina de Taxonomia Zoológica. As aulas de Biodiversidade e Saúde Ambiental serão obrigatórias para ambos os níveis de pós-graduação.“Buscamos um aluno que seja preparado para trabalhar com biodiversidade associada à saúde. O curso oferecerá duas áreas de concentração: Taxonomia e Sistemática e Saúde Ambiental e Humana”, esclarece. A princípio, grande parte das disciplinas serão ministradas no campus da Fiocruz, em Manguinhos (RJ).

Helene Santos Barbosa, do Laboratório de Biologia Estrutural do IOC, também comemora. “É com entusiasmo que recebemos a notícia da aprovação pela CAPES. Esse novo curso representa a inserção de cerca de 27 doutores do corpo de pesquisadores do IOC como docentes nos programas de pós, estimulando a pesquisa nos estudos da biodiversidade assegurando o avanço científico associando-os à saúde pública e ambiental. Essa é uma conquista que agrega pesquisadores num tema tão atual e relevante para nosso país”, afirma.

Serão 10 vagas oferecidas anualmente tanto para Mestrado quanto para Doutorado. O curso para formação de mestres terá a duração de dois anos e o de doutores, quatro. A pós-graduação será gratuita para os estudantes e contará com 37 disciplinas. A previsão para abertura de inscrições é para o primeiro semestre de 2011 e, o início das aulas, previsto para o segundo semestre.

João Paulo Soldati

18/11/2010

Permitida a reprodução sem fins lucrativos do texto desde que citada a fonte (Comunicação / Instituto Oswaldo Cruz)

 

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