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Aprendendo na prática

No ciclo de transmissão de muitas doenças, o homem só é atingido após um processo complexo de infecções sucessivas, no qual um agente patogênico pode passar por vetores, como mosquitos – o que acontece na dengue e na febre amarela, por exemplo –, e reservatórios variados – que podem ser um simples caramujo, como é o caso da esquistossomose, ou mesmo roedores silvestres, o que acontece nas hantaviroses. Por isso, investigar cientificamente cada etapa da doença pode envolver a necessidade de capturar e estudar animais que estão na natureza. Para isso, pode ser necessário montar verdadeiros laboratórios ao ar livre.

 

Peter Ilicciev 

Nas aulas práticas, todas as atividades estavam alinhadas com o cumprimento das normas de biossegurança e tratamento ético com os animais

No intuito de garantir o tratamento ético dos animais e a biossegurança em sua captura e manejo, o Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) realiza anualmente o Curso Básico de Biossegurança na Captura e Manuseio de Pequenos Mamíferos Silvestres. Após aulas teóricas da segunda edição do curso em outubro de 2010, os alunos participaram, na última semana, de uma atividade prática na qual puderam aplicar todo o conhecimento aprendido em sala de aula.

A capacitação prática aconteceu em Jacarepaguá, no Rio de Janeiro, entre os dias 29 de novembro e 3 de dezembro. A iniciativa é coordenada pelos pesquisadores Elba Lemos e Paulo D’Andrea.

Chefe do Laboratório de Hantaviroses e Rickettsioses do IOC, Elba destaca a importância da realização do trabalho de campo. “Conduzir um trabalho de campo é muito mais complexo do que no ambiente de laboratório. Há de se redobrar a atenção e reduzir os riscos”, explicou. Nas aulas práticas, foram montadas armadilhas para captura de animais e o posterior manejo dos mamíferos para investigação de possíveis infecções. “Todas as atividades estavam alinhadas com o cumprimento das normas de biossegurança e tratamento ético com os animais”, descreve.

A aula prática contou com a participação de profissionais da Vigilância Epidemiológica da Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro. 

Cristiane Albuquerque

6/12/2010

Permitida a reprodução sem fins lucrativos do texto desde que citada a fonte (Comunicação / Instituto Oswaldo Cruz)

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