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Dengue 4: IOC detecta primeiros casos no RJ

Nesta semana, os pesquisadores do Laboratório de Flavivírus do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) detectaram o dengue tipo 4 (DENV-4) em amostras de dois pacientes do Estado do Rio de Janeiro. É a primeira vez que esse sorotipo é confirmado na Região Sudeste. Os casos foram confirmados pelas técnicas de sorologia e de PCR, além do sequenciamento parcial do genoma viral. Imediatamente após a confirmação do diagnóstico, nesta quarta-feira (23/03), o Laboratório – que atua como Centro de Referência Regional para Dengue e Febre Amarela – informou os resultados aos Órgãos competentes nas três esferas de Governo.

O Laboratório de Flavivírus do IOC, dentre suas linhas de pesquisa, apóia Programas de Vigilância Epidemiológica do Dengue no Estado do Rio de Janeiro e Ministério da Saúde desde 1986, e foi responsável pela detecção dos quatro sorotipos (DENV-1, 2, 3 e 4) no Estado. O Laboratório foi pioneiro no isolamento dos sorotipos 2 e 3 do vírus no Brasil, em 1990 e 2001, respectivamente.
 
A análise parcial do genoma do DENV-4 presente nas primeiras amostras do Estado do Rio de Janeiro, realizada pelo Laboratório de Flavivírus do IOC, apresentou alta homologia em relação às amostras que circulam na América do Sul.

Ação rápida
Ao longo da história da dengue no Brasil, a Fiocruz tem dado respostas rápidas ao problema. Isso só tem sido possível por conta de um eficaz Programa de Vigilância Virológica Ativa. Esta estrutura permite coletar amostras de forma continuada, o que permitiu a identificação do DENV-3 em período interepidêmico. No contexto laboratorial, a permanente capacitação de profissionais e a implementação de novas metodologias têm contribuído de forma eficaz para o diagnóstico rápido e preciso.

Vírus dengue: sorotipos
O vírus dengue é classificado como um arbovírus e pertence à família Flaviviridae (a mesma do vírus da febre amarela). A doença pode ser causada por quatro sorotipos do vírus: DENV-1, DENV-2, DENV-3 e DENV-4.

Todos os sorotipos podem induzir a formas brandas e graves da doença.  “O sorotipo do vírus não interfere no tratamento, que deve seguir a conduta prevista nos manuais do Ministério da Saúde”, declarou a virologista Rita Nogueira.

Participação da população
Os especialistas ressaltam que neste momento a mobilização da população é fundamental para apoiar as ações de intensificação do controle do vetor adotadas pelas Secretarias Estaduais e Municipais.

Mais informações
www.ioc.fiocruz.br/dengue

25/03/2011

Permitida a reprodução sem fins lucrativos do texto desde que citada a fonte (Comunicação / Instituto Oswaldo Cruz).

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