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Especialistas das Américas participam de workshop sobre sarampo e rubéola

Contribuir para a conquista da certificação, pela Organização Mundial de Saúde (OMS), da eliminação da rubéola e do sarampo nas Américas. Este é o objetivo do workshop internacional de capacitação em epidemiologia molecular de sarampo e rubéola, realizado no campus de Manguinhos entre os dias 22 e 26 de agosto. Profissionais de noves países participam da iniciativa, organizada pelo Laboratório de Vírus Respiratório e Sarampo do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) em parceria com a Organização Pan-Americana de Saúde (Opas) e com o Centers for Diasease Control and Prevention (CDC). Bolívia, Argentina, Costa Rica, República Dominicana, Equador, Guatemala, Panamá, Paraguai e Peru estão representados no evento.

A chefe do Laboratório de Vírus Respiratório e Sarampo do IOC – referência nacional para o Ministério da Saúde e regional para a Opas sobre o tema –, Marilda Siqueira reforçou a importância da epidemiologia molecular para a comprovação da não circulação dos vírus em países das Américas, requisito para a conquista da certificação. “Por meio da epidemiologia molecular é possível realizar a genotipagem dos vírus que circulam e identificar se os casos registrados são importados ou não”, ressaltou.

Gutemberg Brito

 

 A iniciativa recebeu representantes da OPAS e do CDC



Segundo o assessor regional da Unidade de Imunização da Opas, Carlos Castillo-Solorzano, um dos organizadores do evento, o treinamento traz a oportunidade de compartilhar o conhecimento na área entre os países. “Nos últimos anos surgiram novos métodos e ferramentas de laboratório, nas quais o IOC e o CDC estão adiantados na região. Este é um bom momento para compartilhar o conhecimento com os outros países”, afirmou. O chefe do laboratório de rubéola do CDC, Joseph Icenogle, também destacou a atuação do Brasil, por meio do Laboratório do IOC, na vigilância epidemiológica das doenças. “O Brasil tem sua própria responsabilidade na erradicação de doenças como o sarampo e a rubéola. O Instituto Oswaldo Cruz, além de possuir um dos três laboratórios regionais de referência nas Américas, auxilia outros laboratórios inseridos no processo de erradicação”, concluiu.

Na próxima semana, o IOC será o anfitrião de mais uma reunião do Comitê Técnico Assessor de Eliminação do Sarampo e Eliminação da Rubéola e da Síndrome da Rubéola Congênita do Ministério da Saúde. Nesta reunião serão analisados os dados mais recentes sobre estas doenças no país e a situação atual de outras regiões mundiais.

Renata Fontoura

24/08/2011

Permitida a reprodução sem fins lucrativos do texto desde que citada a fonte (Comunicação / Instituto Oswaldo Cruz).


 

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