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Desenvolvimento de resistência é destaque no segundo dia de Conferência

Palestras e workshops abriram a programação do segundo dia da conferência internacional ‘Antivirais para Influenza: Eficácia e Resistência’ (Influenza Antivirals: Efficacy and Resistance, no original em inglês) na manhã desta quarta-feira (09/11), organizado pelo Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) em parceria com o Antiviral Group of International Society for Influenza and other Respiratory Diseases (ISIRV-AVG). O desenvolvimento de resistência foi o destaque das atividades, que reuniu especialistas de diversas instituições de pesquisa do mundo. Representante do Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos, Larisa Gubareva apresentou o tema ´Ensaios de monitoramento de suscetibilidade de drogas´. A pesquisadora atua na vigilância do vírus da gripe, na seleção de candidatos a vacinas, na vigilância da resistência aos medicamentos antivirais, além de prestar assistência técnica e na formação de parceiros na vigilância global do vírus da gripe.

Durante a conferência, Larisa apresentou os desafios associados à avaliação da suscetibilidade do vírus influenza diante de novas drogas. Para a especialista, é necessário encontrar resultados positivos para sistemas clínicos. “A partir de muitos anos de investigação, os conhecimentos sobre resistência nos mostraram que marcadores específicos do vírus da influenza são encontrados, mas outros marcadores também podem ser percebidos”, lembrou.

 Foto: Peter Ilicciev

 

Maria Zambon (Health Protection Agency), Larisa Gubareva (CDC), Elena Govorkova (St. Jude Children's Hospital) e Dennis Chao (Fred Huttchinson Cancer Research Center) foram os palestrantes no segundo dia de conferência. O tema 'Desenvolvimento de resistência' foi o mote das palestras apresentadas nesta quarta-feira (09/11).

De acordo com a especialista, em alguns estágios os ensaios de cultura de células de base, utilizados para avaliar a suscetibilidade a drogas, tornam-se delicados, pois não é fácil encontrar o vírus, ocasionando uma certa desconfiança. Para o monitoramento da suscetibilidade do vírus, Larisa Gubareva falou sobre o método de vigilância em influenza que utiliza a enzima NA em ensaios de inibição de atividade com base em estágios genotípicos. “O método utilizou dois ensaios de modificação de inibição do vírus, fluorescentes e equimiluminescentes, que foram capazes de mediar confiavelmente esta inibição. Estes ensaios são semelhantes em muitos aspectos, ambos exigem propagação de vírus antes de testar e utilizar material sintético de pequeno porte”, destacou.

Cristiane Albuquerque

09/11/2011

Permitida a reprodução sem fins lucrativos do texto desde que citada a fonte (Comunicação / Instituto Oswaldo Cruz).

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