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Monitoramento da qualidade de rios será implantado na Região dos Lagos (RJ)

O projeto Agente das Águas, que propõe realizar a avaliação da qualidade da água de rios e nascentes de forma mais simples, barata e eficaz, acaba de chegar à Região dos Lagos (RJ), contemplando os municípios de Saquarema, Araruama, Silva Jardim, Casimiro de Abreu e Rio Bonito. Fruto da parceria entre o Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz), as concessionárias Prolagos e Águas de Juturnaíba, Consórcio Intermunicipal Lagos São João (CILSJ) e Comitê de Bacia Lagos São João, a iniciativa foi lançada na última sexta-feira (23/03) com a presença do secretário de Estado do Ambiente, Carlos Minc, e da presidente do Instituto Estadual do Ambiente (Inea), Marilene Ramos.

O projeto será implantado em rios das seguintes bacias hidrográficas: Bacia do Rio São João, Bacia do Rio Capivari e Bacia do Rio Bacaxá. "Estes rios são muito importantes por serem os principais tributários da Lagoa de Juturnaíba, que abastece toda a Região dos Lagos. Além disso, trabalharemos com as comunidades dos tributários que formam a Lagoa de Saquarema e que abastece toda esta região também", afirma o coordenador do projeto, o pesquisador do IOC Daniel Buss.

Edimilson Soares

Da esquerda para a direita: Luiz Firmino Pereira, Subsecretário de Meio Ambiente do Rio de Janeiro, Carlos Roma, Presidente da ProLagos, Marilene Ramos, Presidente do Instituto Estadual do Ambiente do Rio de Janeiro (Inea), Carlos Gontijo, Vice-presidente e superintendente Águas de Juturnaíba, Daniel Buss, pesquisador do IOC-Fiocruz, Mário Flávio Moreira, Secretário Executivo do Consórcio Intermunicipal Lagos-São João e Natália Ribeiro, Câmara Técnica de Monitoramento do Consórcio Intermunicipal Lagos-São João (CILSJ) participaram do evento

O pesquisador diz que o monitoramento é realizado por um método integrado, que contempla três dimensões. “São realizadas análises físico-químicas e bacteriológicas, ambientais e biológicas”, apresenta. Outra forma de avaliação tem base em parâmetros ecológicos, como a observação do volume de vegetação. “A terceira dimensão é o biomonitoramento. Através da observação da fauna, que está presente no rio 24 horas por dia, temos a vantagem de alcançar um tipo de análise mais sensível para refletir possíveis impactos ambientais ocorridos antes das medições”, o biólogo sintetiza.

Para isso, agentes comunitários locais receberão capacitação técnica de profissionais da Fiocruz e se tornarão aptos a realizar a avaliação e o monitoramento dos principais rios da bacia. O Projeto vai estimular que as comunidades estejam presentes nos processos decisórios sobre o uso e conservação dos rios. Segundo Daniel, a participação neste projeto ajuda no empoderamento das comunidades com informações científicas e na gestão dos recursos hídricos. “Cada ator tem seu papel - a comunidade científica, os órgãos ambientais, o poder público e as comunidades locais”, conclui.

Cristiane Albuquerque

28/03/2012.

Permitida a reprodução sem fins lucrativos do texto desde que citada a fonte (Comunicação / Instituto Oswaldo Cruz).

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