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Especialistas atuam em surto de hepatite A em Mangaratiba

Por meio de ações de diagnóstico e de atendimento clínico, IOC colabora em situação de surto no município Fluminense (RJ)

Após a Prefeitura de Mangaratiba (RJ) constatar um surto de hepatite A no Município, especialistas do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) foram convocados para colaborar com a realização de atividades na região. Composto por especialistas do Instituto, um Posto de Atendimento foi montado no 'Posto de Estratégia da Saúde da Família', no Primeiro Distrito da cidade. Serviços de diagnóstico, acompanhamento clínico e orientação sobre a doença estão sendo realizados por equipes do Laboratório de Desenvolvimento Tecnológico em Virologia, Laboratório de Hepatites Virais e Laboratório de Virologia Comparada e Ambiental do IOC, desde a última terça-feira, 08 de maio.

No Posto de Atendimento são realizadas coleta de sangue, testagem rápida, e avaliação clínica, além de oferecer orientações sobre prevenção, tratamento e acompanhamento especializado dos casos mais graves. De acordo com Lia Lewis, médica responsável pelo Ambulatório de Hepatites Virais e pesquisadora do Laboratório de Hepatites Virais do IOC, em situação de surto, o cuidado com a prevenção deve ser redobrado. “É importante que as pessoas utilizem água filtrada ou mineral, tenham cuidado com a preparação de alimentos e com a higiene pessoal”, destaca.

 Gutemberg Brito

 

 Especialistas do IOC/Fiocruz atendem em posto de Mangaratiba

Chefe do Laboratório de Desenvolvimento Tecnológico em Virologia do IOC, o pesquisador Marcelo Alves Pinto reforça sobre a importância da implementação de medidas de prevenção para o combate à hepatite A, conforme recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS), para surto da doença. “O processamento e a análise dos dados clínico-epidemiológicos estão sendo realizados por pesquisadores do nosso Laboratório e do Programa de Computação Científica da Fiocruz. Neste momento, é importante que a população reforce as medidas de prevenção para o combate à doença contribuindo para evitar a forma mais grave da hepatite A”, afirmou.

Para Lia, casos graves precisam receber intervenção específica. “Alguns casos podem evoluir para forma mais aguda da doença e, nestes casos, exames mais minuciosos devem ser realizados para que o paciente possa receber acompanhamento clínico especializado”, finaliza a especialista.

Sobre a Hepatite A

Transmitido por ingestão de água ou de alimentos contaminados com o vírus da hepatite A (HAV), ou por contato pessoal com pessoas infectadas com HAV, a hepatite A ocorre com maior frequência em ambientes de baixa infraestrutura, onde o saneamento básico não é realizado de forma adequada. Condições precárias de higiene favorecem a disseminação do vírus. Em crianças abaixo de seis anos de idade, a infecção com HAV é, em geral, assintomática. Por outro lado, os sintomas e sinais clássicos da hepatite A que incluem febre, dores musculares, cansaço, mal-estar, falta de apetite, inapetência, náuseas, vômitos e icterícia (cor amarelada dos olhos), são mais frequentes em adultos e crianças maiores. Durante o período de incubação da hepatite A, mesmo na ausência de sinais e sintomas, o indivíduo infectado já pode transmitir o vírus.

21/05/2012
Permitida a reprodução sem fins lucrativos do texto desde que citada a fonte (Comunicação / Instituto Oswaldo Cruz)

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