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Novas instalações para a experimentação em primatas não-humanos

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Plataforma de Experimentação conta com gaiolas exclusivas para a espécie Saimiri, projetadas pela própria equipe do IOC, além de duas novas salas de procedimento e cirurgia veterinária

De grande importância para a realização de diversas pesquisas científicas desenvolvidas pelo Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz), o Centro de Experimentação Animal acaba de reformar as instalações da Plataforma de Experimentação em Primatas Não-humanos, com o apoio da Vice-presidência de Gestão e Desenvolvimento Institucional da Fiocruz. A renovação do espaço – inaugurado nesta sexta-feira (25/05), no conjunto das comemorações do aniversário de 112 anos do IOC – traz benefícios que se estendem não somente aos profissionais de veterinária que atuam no local e aos pesquisadores que utilizam os animais em suas pesquisas, mas também aos próprios animais.

Projetada segundo as normativas da Lei de Biossegurança, a Plataforma tem capacidade para alojar 40 primatas. A estrutura conta com sistema de refrigeração central com back-up – assim, no caso de falhas, o sistema de reserva entra automaticamente em funcionamento, sem prejuízo para o bem-estar dos animais. Duas salas específicas para procedimentos e cirurgia veterinária foram estruturadas, equipadas com aparelho para anestesia inalatória. Os quatro contêineres, adequados para o alojamento de 30 primatas da espécie Saimiri e dez Cynomolgus, em breve serão utilizados, respectivamente, como modelos experimentais de estudo da malária e da hepatite. O acesso à Plataforma é restrito a profissionais capacitados e a exigência do uso de equipamentos de proteção individual (EPI) asseguram o rigoroso controle das condições de biossegurança, necessário para a garantia da qualidade nas pesquisas. 

Gutemberg Brito

Novas instalações foram projetada segundo as normativas da Lei de Biossegurança

De forma inovadora, o coordenador do Centro de Experimentação Animal, Carlos Alberto Müller, projetou,  em parceria com o veterinário Felipe de Carvalho Rezende e com o apoio da Diretoria de Administração do Campus (DIRAC), modelos de gaiolas para melhor adequação das espécies utilizadas.

A equipe da Plataforma também está aprimorando técnicas de enriquecimento ambiental. São distrações e formas de entretenimento para que o animal não fique ocioso e mais predisposto a se deprimir. “No futuro, receberemos macacos Rhesus utilizados como modelo experimental para estudo de leishmaniose”, completa Carlos Alberto Müller.

Gutemberg Brito

Gaiolas foram projetadas pela própria equipe do Centro de Experimentação Animal

De acordo com a vice-diretora de Pesquisa, Desenvolvimento Tecnológico e Inovação do IOC, Mariza Morgado, a retomada das atividades da Plataforma vai viabilizar novos projetos de pesquisa, permitindo a geração de resultados e o pleiteio de recursos para sua progressiva ampliação. “Com essas pesquisas avançadas em curso, mostraremos aos órgãos de investimento nossos resultados e nossa capacidade para desenvolvimento de pesquisa nessa área e a relevância de se ampliar as instalações, tendo como conseqüência o suporte a novos projetos”, explica. A nova Plataforma foi financiada pelo Ministério da Ciência e Tecnologia, através da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), pela Faperj, CNPq, Programa de Excelência em Pesquisa do Instituto Oswaldo Cruz (Proep-IOC) e Fiocruz.

Isadora Marinho
25/05/2012
Permitida a reprodução sem fins lucrativos do texto desde que citada a fonte (Comunicação / Instituto Oswaldo Cruz)

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