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Negativos de vidro de Oswaldo Cruz: Patrimônio

Coleção com oito mil itens traz imagens desde os primeiros anos de atividade do IOC

O acervo de negativos de vidro do Fundo Instituto Oswaldo Cruz, coleção de grande valor histórico, foi reconhecido como Patrimônio da Humanidade pelo Programa Memória do Mundo, da Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (Unesco). Com cerca de oito mil itens que retratam os primeiros anos de atividades do IOC, entre as décadas de 1910 e 1940, atualmente, a coleção encontra-se sob a guarda da Casa de Oswaldo Cruz (COC/Fiocruz).

 Acervo COC/Fiocruz

 

Ezequiel Dias (à esquerda), outro pesquisador e funcionários nas antigas instalações dos primeiros laboratórios na Fazenda de Manguinhos, em 1904

A maioria dos negativos foi produzida por Joaquim Pinto da Silva, fotógrafo que permaneceu no Instituto de 1903 até 1946. J. Pinto, como ele assinava, registrou pesquisadores, laboratórios, instalações, funcionários, obras e visitas. Destacam-se, entre a coleção, a passagem de Albert Einstein por Manguinhos e pelo atual campus da Fiocruz, o Pavilhão Mourisco e suas paredes, luminárias e escadarias, e a construção de pavilhões e do Instituto de Pesquisa Clínica Evandro Chagas, local que abrigava o Hospital Oswaldo Cruz.

 Acervo COC/Fiocruz

 

Cais da baía de Guanabara que servia ao Instituto de Manguinhos, em 1904

O acervo também conta com as imagens dos fotógrafos João Stamato, Cipriano Segur e José Teixeira. Eles acompanharam as expedições científicas realizadas por pesquisadores do IOC entre 1911 e 1913 nas regiões Norte e Nordeste do Brasil. Os registros revelam o início da pesquisa biomédica e da medicina experimental e apresentam um país desconhecido, através de imagens do sertão nordestino e da região amazônica. Na época, os negativos de vidro foram um dos responsáveis por ajudar na formalização de políticas públicas contra os sérios problemas sanitários enfrentados pelas populações do interior.

 Acervo COC/Fiocruz

 

Carlos Chagas (em pé, o terceiro da direita), Pacheco Leão (sentado, o primeiro da esquerda) e outros membros da expedicao à Amazônia, em 1913

Com informações da COC/Fiocruz

Manoela Andrade
11/10/2012
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