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Arte e Ciência em exposição

Cerca de 140 obras ilustram a cultura milenar africana em exposição inédita no campus da Fiocruz/ Manguinhos

Trabalhando o tema da saúde sob uma perspectiva diferente, a exposição ‘O Corpo na Arte Africana’ revela como o corpo humano pode ser visto e abordado em uma estética diversa da habitual. O acervo é resultado de milhares de anos de arte e da cooperação de pesquisadores brasileiros com os países do continente africano, estabelecendo laços nas áreas de educação, pesquisa, saúde e arte. As peças reunidas pelos pesquisadores se tornaram parte da mostra, que conta com apoio da Faperj e é uma parceria entre o Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz), a Casa de Oswaldo Cruz (COC) e o Museu da Vida.

Pesquisadores brasileiros que vêm participando das missões da Fiocruz na África se encantaram com a arte milenar daquele continente e reuniram importantes coleções, que agora fazem parte de exposição única e inédita, demonstrando que ciência e arte caminham juntas. São cerca de 140 obras de arte reunidas pelos pesquisadores do IOC Wilson Savino, chefe do Laboratório de Pesquisas Sobre o Timo do IOC e, Wim Degrave, Laboratório de Genômica Funcional e Bioinformática, contando ainda com peças de Rodrigo Corrêa de Oliveira, do Laboratório de Imunologia (Fiocruz/MG) e Paulo Sabroza, pesquisador da Escola Nacional de Saúde Pública (Ensp/Fiocruz).

 Foto: Peter Ilicciev

 Pesquisadores brasileiros reuniram importantes obras, que agora fazem parte de exposição única e inédita sobre o corpo na arte africana

As máscaras e objetos adquiridos durante as missões contam a história de um continente onde o homem utiliza significativamente o corpo como objeto a ser esculpido, submetendo-o a diversas intervenções. “As obras representam uma estética que nós, no Brasil, não estamos acostumados a ver. É uma forma de arte diferente da europeia, à qual classicamente temos acesso”, ressalta Wilson Savino, um dos colecionadores e curador da exposição.

De acordo com Savino, o impacto com uma estética pouco habitual é importante para desenvolver novos conceitos. “Esse estranhamento leva à curiosidade e ao interesse. Isso faz com que as pessoas olhem de outra maneira para algo que nunca tinham visto; é o contato com o diferente, e isso expande o horizonte estético” concluiu.

 Foto: Divulgação

 

O impacto com uma estética pouco habitual é importante para desenvolver novos conceitos

Na próxima sexta-feira, dia 19 de outubro, e como parte das comemorações da semana de ciência e tecnologia, Wilson Savino e Luisa Massarani (Diretora do Museu da Vida, farão uma exposição no centro de Estudos do IOC (excepcionalmente no anfiteatro do Museu da Vida) sobre “A gênese da exposição O Corpo na Arte Africana: exemplo de diálogo entre ciência e arte”.

‘O Corpo na Arte Africana’ ocupa a Sala de Exposições do Museu da Vida Fiocruz, em Manguinhos (RJ) e pode ser visitada até janeiro de 2013, de terça a sexta, das 9h às 16h30, mediante agendamento. Aos sábados, a visitação é livre, das 10h às 16h. Para mais informações, visite o site.

 

18/10/2012
Permitida a reprodução sem fins lucrativos do texto desde que citada a fonte (Comunicação / Instituto Oswaldo Cruz)

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