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Pesquisas em Leishmanioses mais fortalecidas

II Encontro da Área de Pesquisa em Leishmanioses do IOC discutiu os desafios e novas possibilidades para a área, criada em 2007 em um projeto inovador do Instituto

As Áreas de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (PD&I) ou, mais resumidamente, as áreas de pesquisa do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz), são um desenho inovador de agregação de laboratórios e de pesquisadores em torno de temas e problemas relacionados às prioridades do Ministério da Saúde (MS). Com o objetivo de integrar e fortalecer as linhas de pesquisa em Leishmanioses do IOC, o II Encontro da Área de Pesquisa em Leishmanioses reuniu, nos dias 6 e 7 de novembro, no campus Fiocruz Mata Atlântica, em Jacarepaguá, diversos pesquisadores e alunos de pós-graduação. Criada em 2007, a área é composta por profissionais com projetos relacionados ao tema, distribuídos em três principais linhas de pesquisas: imunologia e vacinas; bioquímica, biologia celular e molecular; e epidemiologia, reservatórios e vetores.

 Gutemberg Brito/IOC

 

 Durante os dois dias de evento, foram discutidos os estudos de cenário da área, aproximando alunos e pesquisadores

Na abertura do encontro, a diretora do IOC, Tania Araújo-Jorge, lembrou da reestruturação da área, elogiando a dinâmica da equipe. “É um evento importante para o conjunto do Instituto e da Fiocruz, porque ele busca um espaço de integração de ideias e projetos”, disse. 

A vice-diretora de Pesquisa, Desenvolvimento Tecnológico e Inovação do IOC, Mariza Morgado, parabenizou a iniciativa e reafirmou o compromisso da direção do Instituto em discutir as ações propostas no evento e as maneiras de garantir o suporte que a área necessita. “O evento integra estudantes e pesquisadores em um espaço privilegiado”, destacou.

Coordenador do campus Fiocruz Mata Atlântica, Gilson Antunes da Silva comentou que a região é endêmica e que, graças ao trabalho integrado, como a conscientização dos moradores e a realização de oficinas educativas, foi possível reduzir significativamente o número de casos da doença. “Nossa preocupação é construir uma ação de bairro, que gere formas de articulação e tecnologias passíveis de aplicação em várias localidades”, afirmou.

A pesquisadora do Laboratório de Imunoparasitologia do IOC e uma das coordenadoras da Área de Pesquisa em Leishmanioses, Fátima da Conceição Silva, o ressaltou que a participação dos alunos foi fundamental. “O evento foi bastante produtivo, com uma intensa mobilização dos estudantes, que deram muitas sugestões pertinentes para a melhoria da área”, disse. Ao final do encontro, algumas propostas foram elaboradas, como a realização de seminários periódicos e reuniões regionais, para que existe uma maior integração entre alunos e pesquisadores que desenvolvem projetos em leishmanioses. “Um grupo de alunos se dispôs, voluntariamente, a fazer parte da Comissão Organizadora dos eventos, o que representa um importante avanço na nossa área”, destacou.

 Gutemberg Brito/IOC

 

A presença dos alunos foi fundamental na discussão de novas propostas para a área

Rede Fiocruz de Pesquisa

Ainda na abertura, a vice-presidente de Pesquisa e Laboratórios de Referência da Fiocruz, Claude Pirmez, mostrou a contribuição da pesquisa em Leishmanioses. Endêmica em 88 países e presente em quatro continentes, conforme dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), a pesquisadora ressaltou alguns dos principais desafios do agravo. “Necessitamos reduzir a mortalidade e morbidade, controlar a leishmaniose visceral, estudar novas terapias e vacinas”, disse.

Claude apresentou, também, a Rede Fiocruz de Pesquisa, idealizada em 2001 e formalizada em 2002. A Rede organiza reuniões periódicas e tem como objetivos discutir fluxos de atendimento e apresentar propostas para responder às demandas do Ministério da Saúde, fortalecendo o desenvolvimento tecnológico nacional, além de contribuir para o descobrimento de novas formas de tratamento e geração de novos conhecimentos científicos.

Áreas de PD&I

A concepção das 15 Áreas de Pesquisa do IOC, implantadas em 2007, associa estratégias de interação entre pesquisadores e laboratórios atuantes sobre temas afins com o suporte de uma "infraestrutura" para otimizar as atividades de PD&I  dos laboratórios. Contam com profissionais e ferramentas para ampliar a capacidade de identificação de oportunidades de financiamento, auxiliar a elaboração de projetos para aplicação para editais e apoiar as atividades de constituição e desenvolvimento das próprias Áreas de Pesquisa, de Redes e Programas, dentre outras. Clique aqui e saiba mais sobre essa iniciativa inovadora.


Manoela Andrade
08/11/2012
Permitida a reprodução sem fins lucrativos do texto desde que citada a fonte (Comunicação / Instituto Oswaldo Cruz)

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