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Aprender sobre dengue não tem idade

Cerca de 60 crianças entre dois e quatro anos participaram de aula sobre o tema com pesquisadores do Instituto


Quem pensa que dengue é assunto somente para adultos está enganado. Como diz o ditado popular, “É desde pequeno que se aprende”. Pensando nisso e comprometidos com a missão de levar à população o conhecimento adquirido nos laboratórios do Instituto, pesquisadores aceitaram o desafio de dar um aulão sobre dengue para cerca de 60 crianças de uma creche municipal de Copacabana, Zona Sul do Rio de Janeiro.

Atentos a tudo o que era dito, os pequeninos tiveram a oportunidade de aprender sobre a biologia do Aedes aegypti, ciclo de vida, hábitos, criadouros e sobre o comportamento do mosquito, conhecido por sua característica oportunista. Foram quase duas horas de muita conversa, interação e perguntas.

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Dividas em três grupos, as crianças puderam aprender vários aspectos relacionados ao agravo

Para a chefe do Laboratório de Fisiologia e Controle de Artrópodes Vetores do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz), Denise Valle, por ser a forma mais eficaz de combater a doença, a eliminação dos criadouros do Aedes aegypti deve ser incentivada desde cedo. “As informações sobre a dengue devem estar ao alcance de todos e esse contato com as crianças serviu para sensibilizá-las em relação às questões da prevenção contra o vetor, além de incentivá-las para que se tornem multiplicadoras desta prática”, destacou.

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Foram quase duas horas de atividades interativas que levaram conhecimento e informação para cerca de 60 crianças


Ao final da atividade, as crianças aprenderam o método mais eficaz de combate à proliferação do Aedes, baseado na Campanha 10 Minutos Contra a Dengue. “Agindo uma vez por semana na limpeza de criadouros, podemos interferir no desenvolvimento do vetor, já que seu ciclo de vida, do ovo ao mosquito adulto, leva de 7 a 10 dias”, explicou a bióloga Luana Farnesi, mencionando ainda o fato de que, se as crianças levarem esse conhecimento para seus familiares, já serão mais pessoas engajadas a praticar uma ação semanal capaz de impedir que ovos, larvas e pupas do mosquito cheguem à fase adulta, freando, assim, a transmissão da doença.


Vinicius Ferreira
10/12/2012
Permitida a reprodução sem fins lucrativos do texto desde que citada a fonte (Comunicação / Instituto Oswaldo Cruz)

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