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Produzir conhecimento para ajudar a combater a pobreza

Área de Medicina Tropical recebeu 60% das propostas de doutorado submetidas em 2012 ao Convênio Fiocruz/Capes - Brasil Sem Miséria

Para aderir ao Plano Brasil Sem Miséria (BSM) – iniciativa do Governo Federal comprometida com a melhoria das condições de vida de 16 milhões de pessoas que vivem em condições de pobreza extrema – o Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) firmou, em 2011, um acordo de Cooperação Técnica com o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS). O objetivo é colocar na agenda do Plano as “doenças da pobreza” e combatê-las com o maior trunfo da instituição: a produção de conhecimento de excelência em saúde. A partir da parceria com a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e o Ministério da Educação (MEC), foi criado, em março de 2012, o convênio Fiocruz/Capes - Brasil sem Miséria. A principal frente de atuação da Fiocruz no Plano oferece uma cota de 100 bolsas especiais de doutorado e 25 de pós-doutorado, voltadas a estudantes com projetos que visam investigar e mitigar os problemas relacionados à pobreza.

Até o fim de 2012, a pouco mais de dois meses para o encerramento das inscrições de propostas para bolsas de doutorado, o Instituto contabiliza 40 submissões. Destas, 14 foram aprovadas e implementadas, 11 delas com auxílio da bolsa. Outras 17 propostas estão em fase de avaliação ou ajuste e duas delas já têm bolsas garantidas. Nove foram reprovadas ou canceladas em virtude de desistência. A área de Medicina Tropical é a mais requisitada: das 40 inscrições para o doutorado, 24 bolsas, ou seja, 60%, foram demandadas por candidatos a este programa, e das 11 bolsas em vigor, sete (63%) estão alocadas na Medicina Tropical. A vice-diretora de Ensino, Informação e Comunicação do IOC, Helene Barbosa, explica. “Essa demanda alta é justificada pelo fato de o Brasil ser o segundo país que mais produz conhecimento na área, ficando atrás apenas dos Estados Unidos. Temos uma pesquisa consolidada, cujos avanços impactam a qualidade de vida dos nossos habitantes e de outras nações que ainda convivem com as doenças da pobreza”, explica.

Já o segundo curso de doutorado mais procurado é o de Ensino em Biociências e Saúde, com 11 submissões e um projeto implementado. Biodiversidade e Saúde, por sua vez, aprovou três dos quatro projetos submetidos, e ainda um projeto implementado no Programa de Biologia Computacional e Sistemas. Com relação ao pós-doutorado, a demanda ainda é baixa, mas já existem duas bolsas aprovadas. As propostas podem ser enviadas a qualquer um dos seis programas de pós-graduação do IOC, que as encaminha, por sua vez, ao Grupo de Trabalho IOC-Brasil Sem Miséria. De julho a dezembro, o Grupo realizou 12 reuniões para analisar os projetos candidatos à inserção no Convênio, de forma a garantir a adequação ao escopo do Plano BSM e cumprir os pré-requisitos estabelecidos pelo governo. “Há um grande rigor na avaliação: dos 30 projetos submetidos após a criação do Grupo de Trabalho, apenas seis foram aprovados em primeira análise. Outros 18 receberam recomendações de ajustes e estão em processo de reavaliação”, diz Helene.

O prazo para submissão de projetos de doutorado é o dia 04 de fevereiro de 2013, e para o pós-doutorado, 01 de  fevereiro de 2015. Saiba mais sobre o Convênio Fiocruz/Capes - Brasil sem Miséria. 

 

Isadora Marinho
20/12/2012 - atualizado em 24/01/2013
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