Áreas de Pesquisa em debate
O contexto de criação das 15 Áreas de Pesquisa do IOC, desde a implantação até as iniciativas de cada uma delas, e os serviços oferecidos pela Assessoria de PD&I foram discutidas no evento satélite que encerrou o II Simpósio de Pesquisa e Inovação
:: Cobertura especial do II Simpósio de Pesquisa e Inovação do IOC
Na manhã do dia 20 de março, o evento satélite ‘VI Reunião das Áreas de Pesquisa do IOC: Estado atual e perspectivas’ encerrou as atividades do II Simpósio de Pesquisa e Inovação do Instituto Oswaldo Cruz, realizado desde o dia 18.
Com o intuito analisar e debater as Áreas de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (PD&I) do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz), a diretora do IOC, Tania Araújo-Jorge, e a coordenadora da Assessoria de PD&I, Mariza Conde, trouxeram, para o cerne da discussão, o contexto de criação das Áreas, desde a implantação até as iniciativas de cada uma delas. Os serviços oferecidos pela Assessoria de PD&I também foram alvo de discussão. “O processo de implantação das Áreas teve início em março de 2007 com a realização de 15 reuniões específicas convocadas pela Diretoria para o conjunto dos pesquisadores do IOC. As reuniões atraíram mais de 320 pessoas e contaram com representantes de todos os laboratórios do Instituto, que indicaram uma Comissão de Implantação para cada Área”, pontuou Tania.
A diretora do IOC ressaltou também que, em fevereiro e março de 2013, a Vice-Direção de Pesquisa, Desenvolvimento Tecnológico e Inovação realizou reuniões com os coordenadores de nove das 12 Áreas ativas, nas quais foi elaborado um relato informal da percepção e avaliação de cada um sobre a experiência da Área. Nestes encontros, cogitou-se a oportunidade de montar um Proep para Áreas, com recursos previstos no acordo com o CNPq e aprovado no Conselho Deliberativo do Instituto. Também se iniciou a preparação do conjunto de parâmetros que poderão ser usados para a avaliação do desempenho das Áreas.
A dinâmica de realização destas reuniões, a informação referente aos serviços oferecidos pela Assessoria de PD&I e a definição de critérios de avaliação foram os assuntos mais questionados pela plateia. Já o resultado de agregação de Laboratórios e linhas de pesquisa foi reconhecido como uma ação que fortalece o Instituto, um dos pontos de destaque.
Em relação à Assessoria de PD&I do IOC, a coordenadora Mariza Conde explicou o processo de implantação da Plataforma de Prospecção Científico-tecnológica do IOC. “Hoje estão à disposição dos pesquisadores ferramentas para prospecção e mapeamento da produção científico-tecnológico e de editais de financiamento; e recursos disponíveis para o monitoramento contínuo do estado da arte (publicações) e do estado da técnica (patentes)”, destacou.
Grupos de Trabalho
No período da tarde foram organizados três grupos de trabalho, reunindo cerca de 50 pessoas, com o objetivo de identificar os pontos fortes e fracos, discutir as oportunidades e possíveis ameaças ao bom funcionamento das Áreas de PD&I, e apontar os desafios futuros.
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Gutemberg Brito |
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Cerca de 50 pessoas participaram dos grupos de trabalho |
A plenária retomou os trabalhos após a reunião dos grupos, quando cada um apresentou sua síntese. Interdisciplinaridade e abertura e facilitação na captação de recursos externos foram apresentadas como fatores positivos das Áreas de Pesquisa, enquanto a necessidade de clareza sobre os recursos disponíveis e a baixa integração entre os coordenadores estiveram entre os pontos negativos apontados. Um relatório final será preparado pela Diretoria como conclusão da VI Reunião.
O debate foi finalizado com o encaminhamento de que um novo convite a toda comunidade de pesquisa do instituto para dinamizar as Áreas atuais, bem como uma convocação de eleições para coordenação de Áreas ainda não ativas. Foi dada, também, ênfase na integração de novos concursados que ainda não conhecem e participam do processo, bem como a integração de alunos.
Kadu Cayres
22/03/10
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