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Aprendendo a prevenir

Cerca de 100 crianças e adolescentes de uma escola do Rio aprenderam na prática como combater o mosquito Aedes aegypti, vetor da dengue, em ‘aulão’ promovido por especialistas do IOC

Para mostrar que prevenção é a melhor arma contra a dengue e que crianças e adolescentes também podem contribuir para combater a doença, especialistas do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) promoveram um ‘aulão’ sobre o tema para cerca de 100 estudantes de uma escola, em Botafogo, Zona Sul do Rio de Janeiro. A palestra aconteceu na última segunda-feira (05/06).

 Gutemberg Brito

 

 Especialistas do IOC ensinaram como o mosquito se reproduz e suas formas de prevenção

As principais características do Aedes aegypti, seus criadouros preferenciais e os cuidados no ambiente doméstico foram alguns dos temas abordados. Além disso, os alunos tiveram a oportunidade de observar de perto as larvas, pupas e mosquitos adultos, acompanhando todas as etapas do desenvolvimento do Aedes. O objetivo foi informar os pequenos sobre a importância da prevenção.

Incentivando a prevenção

De acordo com a bióloga do Laboratório de Fisiologia e Controle de Artrópodes Vetores do IOC, Priscila Viana, é necessário motivar as crianças a serem multiplicadoras de conhecimento sobre a dengue. “Precisamos ficar atentos aos  locais em que o Aedes coloca seus ovos para, assim, eliminar seus criadouros. As crianças são fundamentais neste processo de disseminação da informação sobre a doença, incentivando novos e corretos hábitos a seus amigos e familiares”, destacou.

A diretora da escola, Clara Rosa, destacou que a instituição aborda constantemente esse tipo de questão com os alunos. “Trazer essa iniciativa para a nossa escola foi fundamental para o aprendizado não somente dos alunos, como também dos professores e funcionários. Queremos que eles levem adiante o que aprenderam", afirmou.

 Gutemberg Brito

 

A diretora Clara Rosa comentou sobre a importância de receber a palestra em sua escola

Multiplicando o conhecimento

Consenso entre os alunos, o contato visual com as larvas, pupas e mosquitos foi o que mais despertou a curiosidade. “Eu gostei muito de ver os mosquitos nessas fases, pois não sabia que era assim. Agora vou falar para todo mundo ter atenção nas suas casas, cuidar da piscina e não deixar água parada atrás da geladeira para que ninguém fique doente”, disse a estudante da 3º série do ensino fundamental, Raíssa Bastos.

 Gutemberg Brito

 

Durante a palestra, os alunos puderam observar os mosquistos Aedes aegypti em todas as suas fases de desenvolvimento

Já para o aluno Ricardo Tavares, a palestra serviu para alertar sobre o papel da sociedade na diminuição dos números de caso da doença. “Essa palestra foi muito interessante porque nos mostrou que acabar com a dengue só depende de nós. Não adianta reclamar e não fazer a nossa parte. Com certeza vou levar o conhecimento adquirido para meus familiares e amigos”, afirmou.


Paula Netto
18/06/13
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