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Inovação tecnológica e reconhecimento

Projetos do IOC são premiados no Seminário Anual Científico e Tecnológico de Bio-Manguinhos. O evento debateu sobre temas de relevância relacionados ao desenvolvimento tecnológico de vacinas, biofármacos e kits para diagnóstico

Dois projetos desenvolvidos por pesquisadores do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) foram premiados durante o ‘Seminário Anual Científico e Tecnológico de Bio-Manguinhos’. O estudo “Bordetella pertussis: mapeamentos e caracterização dos principais epítopos da toxina pertussis e pertactina” obteve a primeira colocação e recebeu o prêmio ‘Oswaldo Cruz’, sendo reconhecido pela sua contribuição para a saúde pública e para a inovação tecnológica. Já o projeto "Metabolômica aplicada na identificação de potenciais alvos de intervenção terapêutica nas doenças micobacterianas" foi contemplado com o terceiro lugar, recebendo o prêmio 'Alcides Godoy'. O objetivo do Seminário, realizado entre 12 e 14 de agosto, foi debater sobre temas de relevância relacionados ao desenvolvimento tecnológico de vacinas, biofármacos e kits para diagnóstico, com a finalidade de estimular novas pesquisas e abordagens na área.

 Divulgação do evento

 

 Seminário, que visa o debate sobre inovação e tecnologia na área, contou com a presença de pesquisadores de diversas instituições renomadas

Segundo Flávio Rocha, pesquisador do Laboratório de Bioquímica de Proteínas e Peptídeos do IOC e coordenador do projeto ‘Bordetella pertussis: mapeamentos e caracterização dos principais epítopos da toxina pertussis e pertactina’, o prêmio representa o reconhecimento de um trabalho que teve como objetivo chamar atenção para o reaparecimento da coqueluche no Brasil e no mundo. “O objetivo do estudo foi identificar o epítopo - menor parte de um antígeno capaz de estimular resposta imunológica - presente na vacina contra coqueluche usada pelo Programa Nacional de Imunização, e também na vacina importada, visando o aperfeiçoamento dos imunizantes”, explicou. Além disso, segundo o especialista, serviu para conscientizar os profissionais sobre a volta de casos da doença no cenário atual. Ele também destacou a importância da condecoração para o aprofundamento da questão com a comunidade científica. “O evento contribuiu para uma abordagem diferenciada a respeito de novos métodos para diagnósticos rápidos e o aperfeiçoamento da produção de vacinas”, acrescentou o especialista.

O desenvolvimento deste projeto contou ainda com a participação dos pesquisadores Alexandre de Oliveira Saísse, Luís André Lucas Teixeira Pinto e Luciano Pinho Gomes, todos do Laboratório de Bioquímica de Proteínas e Peptídeos; e Salvatore Giovanni de Simone, do Centro de Desenvolvimento Tecnológico em Saúde (CDTS/Fiocruz). Já o trabalho 'Metabolômica aplicada na identificação de potenciais alvos de intervenção terapêutica nas doenças micobacterianas' foi desenvolvido por Katherine Antunes de Mattos e coordenado por Maria Cristina Vidal Pessolani, ambas do Laboratório de Microbiologia Celular do IOC.

 

Paula Netto
16/08/2013
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