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Exposição ‘O Corpo na Arte Africana’ chega ao Nordeste

Recife é a primeira cidade a receber a mostra. A partir de novembro, João Pessoa, Maceió e Natal serão as anfitriãs da exposição que reúne peças de mais de 50 etnias de culturas milenares da África

Um ano após serem expostas ao público pela primeira vez no campus da Fiocruz, em Manguinhos, no Rio de Janeiro, as peças da exposição ‘O Corpo na Arte Africana’ ganharam dimensão nacional e desembarcaram no Nordeste. A cidade de Recife (PE) é a primeira a receber a mostra. A partir de novembro, será a vez de João Pessoa, na Paraíba, e posteriormente em Maceió, em Alagoas, e Natal, no Rio Grande do Norte. Em sua primeira parada no Nordeste, as 140 obras produzidas por 50 etnias estarão expostas na Sala Nordeste de Artes Visuais, da Fundação Nacional de Artes (Funarte), em Recife (Rua do Bom Jesus, 237). A entrada é gratuita e a visitação acontece de segunda a sexta-feira, das 10h às 18h e aos sábados e domingos, das 15h às 20h, até 30 de outubro.

De acordo com um dos curadores da exposição e diretor do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz), Wilson Savino, a chegada da mostra no nordeste brasileiro tem um significado especial. “Como já é conhecido pelos relatos da História, a região nordeste foi palco do descobrimento do Brasil e de intensas atividades coloniais. Juntamente com os estrangeiros que aqui chegavam para extrair, de forma puramente colonial, as riquezas de nossa terra, estavam os milhares de escravos trazidos do continente africano. Hoje, a ampla população afro-descendente dessa região pode ter contato direto com suas raízes, muitas vezes desconhecidas".

Por esse e outros motivos, Savino ressalta que a exposição já se tornou sucesso de público: “Mais de 20 escolas públicas programaram visitas à exposição. Durante as próximas cinco semanas centenas de estudantes terão a oportunidade de se aproximar da ciência e da arte africana, além de conhecerem um pouco mais sua origem e/ou de seus conhecidos”, disse o pesquisador.

Na temporada em solo pernambucano, os visitantes poderão ainda participar de atividades lúdicas e educativas, de debates sobre temas transversais à saúde da população negra e de oficinas educativas gratuitas.

Curadores e parceiros

No Recife, a exposição é composta por peças reunidas por cientistas da Fiocruz: Wilson Savino, diretor do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz); Wim Degrave, pesquisador do Laboratório de Genômica Funcional e Bioinformática do IOC e Rodrigo Corrêa de Oliveira, do Laboratório de Imunologia (Fiocruz/MG). A mostra conta com apoio da Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (Faperj) e da Fiocruz-Pernambuco, e é uma parceria entre o Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz), a Casa de Oswaldo Cruz (COC) e o Museu da Vida.

Vinícius Ferreira
02/10/2013
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