Orquídeas e insetos a serviço da inclusão social
Iniciativa pioneira do IOC abriu as portas da Coleção Entomológica do Instituto para visitação de pessoas surdas. O público poderá apreciar a mostra na Sala de Exposição Costa Lima por meio da mediação de intérpretes especializados em libras. Assista ao vídeo e confira a galeria de fotos
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:: Confira a segunda edição do evento
Olhares atentos, curiosidade aguçada e desejo de adquirir conhecimento. Essas foram algumas características apresentadas pelos primeiros participantes do projeto “Tarde das Orquídeas: insetos, flores e biodiversidade”, que abriu as portas de um dos maiores acervos entomológicos da América Latina, a Coleção Entomológica do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz). Organizado pelo Laboratório de Biodiversidade Entomológica do IOC, a iniciativa, que teve início no último dia 13 de novembro, tem como objetivo divulgar a ciência às pessoas surdas, por meio da variedade de insetos expostos na Coleção, promovendo acessibilidade e inclusão social. O público pode apreciar a exposição por meio da mediação de intérpretes especializados em libras.
Durante a primeira edição da iniciativa, direcionada aos trabalhadores da Fiocruz, os visitantes foram recebidos na varanda do Castelo, onde puderam conhecer um pouco mais sobre a sua história e sua importância para Ciência mundial. Em seguida, os participantes puderam apreciar as diferentes espécies de insetos expostos na Sala de Exposição Costa Lima, onde receberam informações sobre Ângelo Moreira da Costa Lima, entomólogo de reconhecimento internacional que dá nome à sala. Para encerrar o passeio histórico, cultural e científico, foi apresentada aos visitantes, a biblioteca do Castelo.
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Gutemberg Brito |
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Participantes atentos ao intérprete durante a abertura do evento |
Estiveram presentes na cerimônia de abertura do evento, a idealizadora do encontro e curadora da Coleção, Jane Costa, o vice-curador e a assistente de curadoria da Coleção, Márcio Félix e Daniele Cerri, o diretor do IOC, Wilson Savino, o vice-presidente de Pesquisa e Laboratórios de Referência da Fiocruz, Rodrigo Stabeli, e, ainda, representantes da Coordenação do Projeto Social de Inserção da Pessoa Surda no Mercado de Trabalho da Fiocruz e membros da Câmara Municipal de Petrópolis em prol da acessibilidade.
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Gutemberg Brito |
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A sala Costa Lima encantou por seu acervo de insetos e documentos raros |
Com auxílio do intérprete, o auxiliar de laboratório Marco Antônio Muniz relembrou com empolgação seus primeiros contatos com insetos. “Quando eu era mais novo, gostava de admirar os diferentes insetos que encontrava pela casa. Essa mostra, além de me fazer viajar no tempo, aguçou ainda mais minha curiosidade em relação a esses bichinhos”, disse.
“Esse evento nos possibilita dar retorno às pessoas que colaboram com as atividades da Fundação e nos ajuda a cumprir um dos nossos objetivos que é levar a ciência a todas as pessoas”, concluiu Jane.
Lucas Rocha
14/11/2013
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