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Wladimir Lobato Paraense

Lobato Paraense nasceu em 16 de novembro de 1914, em Igarapé-mirim, no Estado do Pará. Formou-se em medicina nas faculdades de Medicina e Cirurgia do Pará (1931-34) e de Medicina de Recife (1936-37). Especializou-se em Anatomia Patológica, na Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (1938).

Lobato entrou para o quadro do Instituto Oswaldo Cruz em 1939, realizando estudos inicialmente sobre leishmaniose, malária e outras protozoonoses, sendo o primeiro investigador a comprovar a existência do ciclo pré-eritrocitário do parasito da malária. A partir de 1954 dedica-se a pesquisa sobre moluscos de água doce do hemisfério Ocidental, entre os quais incluem-se os transmissores da esquistossomose, tendo identificado 10 novas espécies.

Membro de 24 sociedades científicas no Brasil, Estados Unidos, Inglaterra, Irlanda e Índia, sendo membro honorário de seis dessas, Lobato Paraense recebeu 28 distinções, entre as quais, os prêmios Golfinho de Ouro, do Governo do Estado do Rio de Janeiro, em 1982; Oswaldo Cruz, da Fundação Oswaldo Cruz, em 1985; e ainda foi eleito Man of the Year 1997, pelo American Biographical Institute, dos Estados Unidos, e condecorado com a Grã-Cruz da Ordem Nacional do Mérito Científico, em 1995.

Lobato tem mais de 160 publicações em revistas científicas nacionais e estrangeiras e também é autor de mais de 70 comunicações e conferências em congressos brasileiros e internacionais.

Dentre as atividades didáticas, foi professor de Protozoologia no Curso de Aplicação do Instituto Oswaldo Cruz, e de Malacologia nas Universidades de São Paulo, Minas Gerais, Santa Maria (Rio Grande do Sul), Los Andes (Venezuela), Nacional del Nordeste (Argentina), Escuela de Salud Pública (México) e Instituto de Medicina Tropical Pedro Kourí (Cuba).

Na Fundação Oswaldo Cruz foi Pesquisador Titular entre 1965 e 2012; foi Vice-Presidente de Pesquisas entre 1976 e 1978; e chefe do Departamento de Malacologia do Instituto entre 1980 e 1991; e do Laboratório de Malacologia desde 1991.

Wladimir Lobato Paraense faleceu no dia 11 de fevereiro de 2012, deixando um legado inestimável para a ciência brasileira

 

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