Projeto que traz informações sobre o mosquito, a doença e seus impactos completa um ano e já foi assistido em 58 países. Dez Secretarias Estaduais de Educação são parceiras da iniciativa
Não são vídeos de entretenimento, e nem apresentam falas ou atitudes polêmicas. Mesmo sem essas características tão comuns no mundo virtual, o projeto de videoaulas ‘Aedes aegypti: Introdução aos Aspectos Científicos do Vetor’ pode ser considerado um sucesso de visualização no YouTube. Em apenas um ano desde o seu lançamento, em abril de 2013, a iniciativa, idealizada por pesquisadores e profissionais de Comunicação do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz), alcançou a marca de mais de 17 mil acessos, distribuídos em 58 países, sendo Brasil, Portugal e Estados Unidos os campeões de acesso. Os módulos ‘O Aedes e sua História’ e a ‘Biologia do Aedes’ são os destaques, com 3.492 e 2.089 visualizações, respectivamente. Conheça o projeto em www.ioc.fiocruz.br/auladengue.
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Todos os vídeos estão disponíveis gratuitamentes no site do projeto, que contou com a colaboração de diversos especialistas no assunto |
“Nosso objetivo foi desenvolver uma iniciativa capaz de disponibilizar na internet informação qualificada e atual sobre o tema da dengue, doença que mobiliza o país ano após ano. Os índices atingidos pelo projeto mostram que há espaço na internet para conteúdo científico de qualidade e, mais que isso, que as pessoas têm interesse por esse tema”, enfatizou a pesquisadora do IOC e idealizadora do projeto Denise Valle.
A iniciativa, que apresenta de forma simples e objetiva informações capazes de contribuir na rotina de diversos públicos, como professores, estudantes e profissionais de comunicação, tornando-os multiplicadores de conhecimento e colaborando para a prevenção da dengue, também pode ser considerada um sucesso por outro motivo. Dez Secretarias Estaduais de Educação atuaram como parceiras desde o lançamento do projeto, em abril de 2013. A cooperação se deu por meio da distribuição de cartazes nas escolas e de material de divulgação enviado aos professores via email pelas Secretarias. Segundo Denise, a iniciativa estimula os docentes a usar em sala de aula o material das videoaulas, tornando os alunos multiplicadores de conhecimento nas atitudes de prevenção da proliferação da doença.
Até o final de 2013, foram firmadas parcerias com as Secretarias de Educação do Rio de Janeiro, Minas Gerais, Espírito Santo, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás, Amazonas, Bahia, Paraná e Distrito Federal, abrangendo, assim, cerca de 14 mil escolas, distribuídas nas cinco regiões brasileiras. O projeto também recebeu a adesão espontânea de diversas Prefeituras, além de profissionais das áreas da Saúde e Educação.
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A iniciativa já alcançou cerca de 14 mil unidades escolares. Os destaques são a região Centro-oeste, onde todos os estados aderiram ao projeto, e para a região Sudeste, com três dos quatro estados |
Vinicius Ferreira
24/04/2014
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