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Ciência e diversão

Palestras, exposições e seminários movimentaram as atividades desenvolvidas pelos Laboratórios do Instituto

:: Confira a cobertura completa da SNCT

 

 

Exposições científicas, oficinas, palestras e mesas redondas além de unir diversão e ciência, marcaram a participação do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) em mais uma edição da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia (SNCT). A Iniciativa, coordenada pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, foi realizada entre os dias 13 e 19 de outubro, no Museu da Vida, no campus da Fiocruz, em, Manguinhos (RJ). Com o tema ‘Ciência e tecnologia para o desenvolvimento social’, a abertura do evento na Fundação aconteceu no último dia 14 de outubro e contou com o lançamento da Revista Ciência Hoje - Edição especial sobre tuberculose, e do vídeo Profissão Cientista, elaborado pelo Observatório da Juventude (C&T/EPSJV/Fiocruz). Clique aqui para assistir ao vídeo.

O presidente da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), Paulo Gadelha, ressaltou a relevância da Semana para a popularização da ciência. “A ciência é um processo social e cultural, que não pode ser visto como algo isolado dentro do laboratório. É neste sentido que as atividades realizadas durante essa semana são essenciais para que a população compreenda o seu significado como parte da sociedade, além de estimular o interesse pelo saber científico, afirmou Gadelha. Já o diretor do IOC, Wilson Savino, destacou que o Instituto, assim como todas as instituições de pesquisa do país, tem a responsabilidade social de apresentar as suas pesquisas para a população. “Quanto mais nós mostrarmos o que fazemos e discutirmos assuntos relacionados à ciência com crianças e adolescentes, melhor será a formação do pensamento crítico deles, pensamento esse que é fundamental para a vida em qualquer profissão, não somente na de cientista”, ressaltou.

 Gutemberg Brito

 

Com temática diversificada, as atividades promovidas pelos Laboratórios e profissionais do IOC encantaram e informaram os participantes

 

Atividades para todos os gostos

Com temática diversificada, de educação em saúde a microscopia celular, passando por parasitoses intestinais, mosquitos vetores e biodiversidade dos insetos, as exposições, promovidas pelos Laboratórios e profissionais do IOC, encantaram e informaram as centenas de crianças e adolescentes que passaram pelos stands durante toda a SNCT.

Para Juliana de Meis, coordenadora das atividades do Instituto e pesquisadora do Laboratório de Pesquisa sobre o Timo, o evento foi uma oportunidade de romper os muros da instituição e trazer a sociedade para dentro da Fiocruz. “Abrimos nossas portas para que a sociedade, em especial as crianças e adolescentes, tivesse contato com o trabalho que realizamos nos nossos Laboratórios. Curiosas, elas fizeram várias perguntas e demonstraram muito interesse e quiseram participar de todas as atividades”, ressaltou.

Durante quatro dias, os participantes tiveram a chance de conferir a exposição ‘Educação em Saúde para o controle de grandes endemias no Brasil’, em que foram apresentados materiais educativos produzidos pelos estudantes do Programa de Pós-graduação em Medicina Tropical. Em paralelo, aconteceu a mostra ‘A cara da célula’ em conjunto com o Museu de Patologia, desenvolvida pelos Laboratórios de Pesquisa sobre o Timo e de Biologia Celular e Laboratório de Patologia, respectivamente. Na atividade, os participantes puderam acompanhar a demonstração de diferentes tipos celulares em microscópio e em modelos didáticos, além de colorir esquemas de células.

 Gutemberg Brito

Além de unir diversão e ciência, exposições científicas, oficinas, palestras e mesas redondas marcaram a participação do IOC em mais uma edição da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia

Já o Laboratório de Inovações em Terapias, Ensino e Bioprodutos apresentou noções de prevenção contra parasitoses intestinais e contaminação da água, por meio da mostra ‘Com o Bicho no Bucho’. Além disso, foram realizadas avaliação e orientação nutricional através de boas práticas alimentares, realizadas por uma nutricionista no local. Em ‘Tecnologias sociais para o enfrentamento das doenças negligenciadas’ os participantes aprenderam como é realizada a promoção da saúde com foco nas tecnologias sociais, visando a prevenção das doenças perpetuadoras da pobreza.

Para Dernizete Felix da Silva, mãe de Luiz Filipe Felix e Maria Luisa Felix, ambos de 10 anos, portadores de necessidades especiais, o evento foi muito produtivo. “Ver meus filhos interessados em conhecer sobre doenças do nosso cotidiano e aprender como se preveni-las não tem, preço. Eles adoraram as atividades e foram bem participativos, apesar das dificuldades”, disse.

 Gutemberg Brito

 

De educação em saúde a microscopia celular, passando por parasitoses intestinais, mosquitos vetores e biodiversidade dos insetos, os participantes tiveram contato com o trabalho desenvolvido nos Laboratórios do Instituto

Temas sobre o ciclo de vida, características e os criadouros naturais e artificiais dos mosquitos dos gêneros Aedes, Anopheles e Culex foram o destaque da exposição ‘Biologia e Controle de Mosquitos Vetores’, promovidos pelo Laboratório de Fisiologia e Controle de Artrópodes Vetores. Seguindo a mesma linha, a atividade 'Desvendando a biologia e o comportamento do Aedes aegypti, desenvolvida pelo Laboratório de Transmissores de Hematozoários, abordou os principais aspectos do vetor.

Discutir como as alterações ambientais influenciam as mudanças de comportamento do vetor da doença de Chagas foi a proposta da mostra ‘Olho vivo no barbeiro’. Desenvolvida pelo Laboratório de Transmissores de Leishmanioses, a iniciativa contou com atividades lúdicas como quebra-cabeça, filmes e jogo da memória. Já no Foyer do Museu da Vida, aconteceu a atividade ‘Percorrendo os caminhos dos Simulídeos no Brasil’, desenvolvida pelo Laboratório de Simulídeos e Oncocercoses, na qual foram exibidos vídeos que descreveram e explicaram o que são os Simulídeos, seu ciclo de vida, além das formas de coleta e armazenamento. Na atividade 'Aprendendo sobre Leishmanioses', realizada pelo Laboratório de Doenças Parasitárias, o público pode brincar e identificar o flebotomíneo, transmissor da doença, e participar de um quiz sobre a doença.

“Eu trabalho com ciências e, na maioria das vezes, não temos em sala de aula algo prático para mostrar aos alunos. A Semana é uma ótima oportunidade para os alunos poderem participar e vivenciar tudo que acontece na prática”, comentou entusiasmada Gisele Silva, professora do Centro Educacional Andrade Velasco, em Magé.

Já no auditório do campus do Instituto Federal do Rio de Janeiro, em Realengo, a equipe de Alfabetismo Científico do Laboratório de Biologia das Interações apresentou a palestra 'Letramento científico e cidadania: experiências na educação formal e não-formal'.

Da Fiocruz para Petrópolis

No Palácio Itaboraí, em Petrópolis, a atração ficou por conta dos insetos. A exposição ‘Petrópolis: biodiversidade e saúde’, desenvolvida pelo Laboratório de Biodiversidade Entomológica, fica disponível para visitação até o final do mês de outubro, mostra ao público a importância da biodiversidade da cidade imperial. Clique aqui para saber mais.

Ebola em debate

Diante das recentes notícias sobre a epidemia do vírus ebola em diversos países, o IOC organizou mini-palestras sobre o tema com o objetivo de esclarecer as dúvidas do público. A atividade, realizada no dia 17/10, contou com a participação de pesquisadores da Organização Internacional Não-Governamental Médicos Sem Fronteiras. Cerca de 80 estudantes do Ensino Médio ouviram com atenção as palestras, que abordaram os principais aspectos da doença como epidemiologia, formas de transmissão, diagnóstico, período de incubação, atuação da entidade e os desafios frente às epidemias, entre outros. Após a apresentação do tema, os alunos puderam fazer perguntas e esclarecer dúvidas.

 Gutemberg Brito

 

Palestra sobre ebola encerrou atividades no campus de Manguinhos

 

De acordo com Lúcia Brum, consultora em doenças emergentes da entidade Médicos Sem Fronteiras, é a informação é fundamental para combater o preconceito que envolve a doença. “É sempre bom ter oportunidade de intercâmbio de informações, a fim de contribuir para o conhecimento a respeito de uma doença cheia de estigmas. Desta forma, é possível minimizar a discriminação que agrava o problema”, sinalizou.

Paula Netto
17/10/2014
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