Fiocruz
no Portal
neste Site
Fundação Oswaldo Cruz
Página Principal

Mil contribuições para o conhecimento científico

Evento comemorou a marca de mil defesas do Programa de Pós-graduação Stricto sensu em Biologia Celular e Molecular do IOC

“Tenho orgulho de fazer parte da história do Programa de Pós-graduação Stricto sensu em Biologia Celular e Molecular do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz)”. Esta frase esteve presente no discurso de todos os debatedores que participaram do evento que comemorou a marca de mil defesas – entre teses e dissertações – da pós-graduação em Biologia Celular e Molecular (BCM), em 15 de dezembro. A cerimônia de abertura contou com a participação do diretor do IOC e um dos fundadores do Programa, Wilson Savino; do pesquisador e ex-coordenador do Programa, Renato Cordeiro; e da atual coordenadora, a pesquisadora Leila Mendonça-Lima.

Foto: Gutemberg Brito/IOC

A marca de mil defesas de mestrado e doutorado foi o mote do evento. Participaram da mesa de abertura o pesquisador Renato Cordeiro (à esquerda), o diretor do IOC Wilson Savino e a atual coordenadora do Programa de Pós-graduação de Biologia Celular e Molecular Leila Mendonça.

Alunos egressos e docentes permanentes, como Elisa Cupolillo (vice-diretora de Ensino, Informação e Comunicação do IOC), Patrícia Cuervo (pesquisadora do Laboratório de Pesquisas em Leishmaniose do IOC), Solange Lisboa (pesquisadora do Laboratório de Biologia Celular do IOC) e Tania Araújo-Jorge (pesquisadora do Laboratório de Inovação em Terapias, Ensino e Bioprodutos) compuseram a mesa de debates ‘Desafios e perspectivas para novas defesas de excelência’, cuja coordenação ficou por conta de Patricia Bozza, pesquisadora do Laboratório de Imunofarmacologia do Instituto e docente permanente do Programa. A atividade contou, também, com a participação de Eugênio Hottz, egresso da turma de 2014 e ganhador do Prêmio Capes de Tese 2015.

Durante a abertura, o ex-coordenador da BCM, Renato Cordeiro, contou sobre os primórdios do Programa, que, segundo ele, tem sua história atrelada à criação da pós-graduação no Brasil. “A BCM, logo nos primeiros anos de existência, apresentou características de um Programa de Pós-graduação completo, que reunia pesquisadores de várias instituições, nacionais e estrangeiras”, comentou.

Responsável por dissertar sobre o tema ‘Como chegar a 1000 defesas em 25 anos?’, o diretor do IOC e um dos fundadores do curso, Wilson Savino, sinalizou que a única maneira de se gerar tamanho conhecimento científico – ratificado pelo conceito 7 na Capes – é trabalhar com visão inovadora e flexibilidade. “Os motes para criação do curso foram excelência científica e flexibilidade. A gente se preocupou em ser um programa sem fronteiras, no qual qualquer pesquisador, de qualquer lugar, pudesse se inscrever no processo seletivo”, explicou. “A BCM foi um projeto que deu certo. Se mantivermos o mesmo ritmo, teremos duas mil defesas nos próximos 25 anos”, concluiu.

Foto: Gutemberg Brito/IOC

Evento reuniu docentes, alunos e ex-alunos do programa, além de colaboradores.

Para a vice-diretora de Ensino, Informação e Comunicação, Elisa Cupolillo, os anos em que esteve à frente da coordenação do Programa traz ótimas lembranças. “Nossa preocupação era manter o caráter inovador do Programa. O curso de férias, que começou no período em que eu estava na coordenação, é um exemplo disso”, pontuou. “A história da pós-graduação do IOC é muito bonita e tenho muito orgulho de ter feito parte dela”, declarou.

Panorama geral
A atual situação do Programa e os desafios a serem enfrentados pela Pós-graduação no Brasil foram assuntos abordados pela coordenadora Leila Mendonça-Lima. “Os 399 doutores que formamos nestes 26 anos, já formaram mais de 1200 mestres e doutores. O comprometimento das pessoas que estiveram à frente da BCM contribuiu, sem dúvida, para a manutenção da excelência do Programa no mercado de Pós-graduações”, destacou.

Leila ressaltou, também, que um dos grandes desafios para a Pós-graduação no IOC e no país está relacionado ao processo de avaliação do conhecimento científico produzido. “Não podemos ficar presos apenas ao número de artigos científicos publicados. Temos que nos preocupar com a qualidade do que está sendo realizado, avaliando sua contribuição para a ciência e a sociedade”, finalizou.

Kadu Cayres
17/12/2015
Permitida a reprodução sem fins lucrativos do texto desde que citada a fonte (Comunicação / Instituto Oswaldo Cruz)

Versão para impressão:
Envie esta matéria:

Instituto Oswaldo Cruz /IOC /FIOCRUZ - Av. Brasil, 4365 - Tel: (21) 2598-4220 | INTRANET IOC| EXPEDIENTE
Manguinhos - Rio de Janeiro - RJ - Brasil CEP: 21040-360

Logos