A aula inaugural do Curso Técnico em Biotecnologia do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz), realizada na manhã do dia 1º de fevereiro, marcou a entrada em vigor da nova grade curricular do curso, que agora conta com os módulos de ‘Biotecnologia’, ‘Qualidade em Laboratórios’ e ‘Fármacos Biológicos’, além dos já oferecidos. A reestruturação do currículo buscou aprimorar a capacitação dos alunos, sobretudo no que diz respeito à biotecnologia, temática que dá nome a atividade de ensino existente há 35 anos e responsável por formar mais 300 técnicos.
A atividade foi marcada pela palestra ‘O papel do corpo técnico na geração do conhecimento científico’. O diretor do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz), Wilson Savino, chamou atenção para a relevância do profissional de nível técnico no contexto científico. “A equipe técnica de um laboratório de pesquisa é responsável pelo desenvolvimento de atividades primordiais para a realização de experimentos. Os técnicos com que convivi, além de realizar funções fundamentais para o laboratório, ficavam responsáveis por apresentar, aos novos alunos que chegavam, os primeiros passos para realização de qualquer procedimento. O papel desse grupo é extremamente importante para a produção científica”, comentou. A atividade também contou com a presença da vice-presidente de Ensino, Informação e Comunicação da Fiocruz, Nísia Trindade, do coordenador do curso, Paulo Roberto Stephens, além de alunos e docentes da nova turma. “Atividades como esta são importantes para que possamos discutir o papel de cada área do ensino na instituição, além de dar boas-vindas aos futuros cientistas”, destacou Nísia.
Kadu Cayres |
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O diretor do IOC, Wilson Savino, chamou atenção para a relevância do profissional de nível técnico no contexto científico |
Nova grade curricular
Com o objetivo formar profissionais da área de Saúde, Biologia Parasitária e Biotecnologia, tornando-os capazes de desenvolver atividades técnicas em Laboratórios de Saúde Pública, a reformulação da grade curricular do Curso Técnico em Biotecnologia visou aperfeiçoar a capacitação dos alunos na temática que dá nome ao curso – biotecnologia – e reestruturar o encadeamento dos módulos oferecidos para reorganizar as ementas das disciplinas e inserir novos conteúdos. “Observamos que o curso havia mudado sua nomenclatura – de Técnico em Biologia Parasitária para Técnico em Biotecnologia – sem alterar, de forma ampla, a grade curricular. Com esta reformulação, não alteramos completamente a estrutura do curso, mas aperfeiçoamos a capacitação dos alunos no que se refere à biotecnologia”, destacou a vice-diretora de Ensino, Informação e Comunicação do Instituto, Elisa Cupolillo.Parceria interinstitucional
O processo de reestruturação da grade curricular começou pela busca por colaborações institucionais com outras Unidades da Fiocruz que pudessem contribuir para o aprimoramento dos temas abordados no curso. As primeiras parcerias foram firmadas com o Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde (INCQS/Fiocruz) e o Instituto de Tecnologia em Fármacos (Farmanguinhos/Fiocruz). A manutenção das parcerias já existentes – como a estabelecida com o Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas (INI/Fiocruz), na área de análises clínicas – também compuseram o cronograma de atividades previstas para esta etapa inicial.Expectativa das Unidades parceiras
A participação do INCQS, Farmanguinhos, INI e Bio-Manguinhos no processo de reestruturação do Curso Técnico foi ao encontro de uma proposta inicial da Diretoria do IOC: aumentar a integração entre o Ensino do Instituto e a Fiocruz, por meio do reconhecimento das competências científicas de outras Unidades.Atuação dos alunos de pós-graduação do Instituto
Incentivar a participação dos estudantes de pós-graduação nas atividades de docência do curso técnico também compôs o conjunto de ações proposto pela Vice-Direção de Ensino e pela Câmara Técnica de Ensino do IOC. “Além de pontuar questões relacionadas à carga horária e à sobreposição de conteúdos diante da inserção de novas disciplinas, a Câmara Técnica também sugeriu ao corpo docente do curso que estimulasse a participação dos pós-graduandos do IOC nas atividades de docência. Esta iniciativa será benéfica tanto para a instituição quanto para os estudantes”, disse Patrícia Silva, coordenadora da Câmara Técnica de Ensino e pesquisadora do Laboratório de Inflamação do IOC.Instituto Oswaldo Cruz /IOC /FIOCRUZ - Av. Brasil, 4365 - Tel: (21) 2598-4220
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