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Atividades do IOC contra Zika são destacadas em visita presidencial

No encontro, Governo federal anunciou investimento de mais de R$10 milhões para pesquisas

Em visita da presidente Dilma Rousseff à sede da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), no Rio de Janeiro, realizada nesta quinta-feira, 10/03, foi anunciado o investimento de R$ 10,4 milhões pelo governo federal para o desenvolvimento de estudos no combate ao mosquito Aedes aegypti, financiamento da vacina contra o vírus Zika e projetos de cooperação bilateral para pesquisas de Zika e microcefalia entre a Fiocruz e o National Institutes of Helth (NIH) – agência de saúde do governo norte-americano. Na recepção da comitiva presidencial, as iniciativas do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) estiveram entre os destaques das atividades da Fiocruz em relação a este desafio global para a saúde pública. Também participaram da visita o ministro da Saúde, Marcelo Castro, e o governador do Estado do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão.

Gutemberg Brito

A presidente Dilma Rousseff e o ministro da Saúde, Marcelo Castro, anunciaram o investimento de R$ 10,4 milhões para o desenvolvimento de pesquisas sobre o vírus Zika na Fiocruz, que vem se destacando no enfrentamento deste grave problema de saúde pública nacional

A primeira parada da comitiva foi no Castelo da Fiocruz, onde a presidente assistiu uma apresentação sobre as atividades recentes da Fundação sobre o vírus Zika, realizada pelo presidente da Fiocruz, Paulo Gadelha. Iniciativas do IOC estiveram entre os destaques, incluindo a detecção e decodificação do genoma do vírus Zika no líquido amniótico de gestantes, realizada pelo Laboratório de Flavivírus, a identificação de partículas virais ativas em amostras de saliva e urina de pacientes, conduzida pelo Laboratório de Biologia Molecular de Flavivírus, e o projeto ‘Eliminar a Dengue: Desafio Brasil’, que conta com a participação de vários pesquisadores do Instituto – a iniciativa utiliza a bactéria Wolbachia para reduzir a transmissão dos vírus dengue, chikungunya e Zika pelos mosquitos Aedes aegypti.

Outro projeto relevante destacado no encontro, o ‘Kit NAT Discriminatório para Dengue, Zika e Chikungunya’ permite realizar a identificação simultânea do material genético dos três vírus. Além de evitar a necessidade de três testes separados, o kit oferece uma combinação pronta de reagentes, acelerando a análise das amostras e a liberação dos resultados. Em janeiro, o Ministério da Saúde anunciou a encomenda de 500 mil unidades do kit idealizado pelo IOC e desenvolvido em parceria com o Instituto de Biologia Molecular do Paraná (IBMP), com o apoio do Instituto Carlos Chagas (Fiocruz-Paraná), do Centro de Pesquisas Aggeu Magalhães (Fiocruz-Pernambuco) e do Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos (Bio-Manguinhos/Fiocruz).

Estas atividades também foram destaque em recente visita realizada pelas diretoras da Organização Mundial da Saúde (OMS), Margaret Chan, e da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), Carissa Etienne.

Em sua fala, a presidente destacou que sem ciência básica e sem tecnologia não se pode avançar no enfrentamento do vírus Zika. Ela parabenizou as atividades desenvolvidas na Fiocruz e reiterou que a Fundação é essencial frente ao atual cenário.

O diretor do IOC, Wilson Savino, que integrou a comitiva de recepção da presidente, destaca que as respostas alcançadas até o momento em relação aos desafios do vírus Zika refletem o compromisso do Instituto em promover conhecimento científico de forma colaborativa e solidária com parceiros no Brasil e no exterior. “É por meio da colaboração que chegaremos mais rapidamente às respostas de que a sociedade precisa”, comentou.

O presidente da Fiocruz considerou que a visita foi produtiva e deve contribuir para o avanço das pesquisas sobre o vírus Zika. "Além de apresentar o conjunto de trabalhos da Fundação, tivemos a oportunidade de abordar temas que demandam atenções e decisões de Governo. Vamos continuar trabalhando rápido para que a cada dia novos estudos ajudem a responder as inúmeras questões levantadas pelo vírus Zika", afirmou Gadelha.

11/03/2016
Permitida a reprodução sem fins lucrativos do texto desde que citada a fonte (Comunicação/Instituto Oswaldo Cruz)

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