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Alunos: os protagonistas da Semana

Na manhã desta segunda-feira (21), o Instituto Oswaldo Cruz deu início a mais uma edição da Semana da Pós-graduação Stricto sensu do IOC

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“Não é no silêncio que os homens se fazem, mas na palavra, no trabalho, na ação-reflexão”. A frase do educador Paulo Freire se encaixa perfeitamente à definição de um tradicional evento institucional: a Semana de Pós-graduação Stricto sensu do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz). Organizada pela Vice-direção de Ensino, Informação e Comunicação em parceria com pós-graduandos do Instituto, a edição 2016 mantém o objetivo central da iniciativa de fomentar as discussões em torno de temas que tangenciam a situação política do estudante de pós-graduação no Instituto e no País. A cerimônia de abertura do evento, que vai até sexta-feira (25/11), contou com a presença do diretor do IOC, Wilson Savino, e da coordenadora adjunta dos Programas de Pós-graduação da Fiocruz, Maria Cristina Guilam [confira a programação]

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Foto: Gutemberg Brito

A cerimônia de abertura contou com a presença do diretor do IOC, Wilson Savino, da coordenadora adjunta dos Programas de Pós-graduação da Fiocruz, Maria Cristina Guilam, e da representante da comissão organizadora da Semana, Andressa Durans


O protagonismo do IOC na criação dos programas de pós-graduação da Fiocruz, juntamente com a busca por melhores condições para os estudantes da instituição, foram os pontos abordados por Maria Cristina. “O Instituto é responsável pela formação de 2.528 pesquisadores, e isso é motivo de orgulho para todos nós”, destacou a coordenadora, completando: “Os alunos estão no cerne da Fiocruz. Afinal, eles serão os responsáveis por dar continuidade ao trabalho que é realizado hoje. Por isso nos preocupamos com as condições de ensino e pesquisa em que estão inseridos”.

Wilson Savino também ressaltou a importância dos alunos de pós-graduação para a ciência produzida na Fiocruz, salientando que quanto melhor a instituição forma seus pós-graduandos, mais a saúde e a sociedade brasileira ganham. “A Diretoria do Instituto se empenhou para atender, ou até superar, as expectativas das grandes estrelas do evento, os alunos. Durante estes cinco dias, nossas atenções estarão voltadas para eles” afirmou.

A primeira palestra do dia ficou por conta do coordenador do Centro de Desenvolvimento Tecnológico em Saúde (CDTS/Fiocruz), Carlos Morel, que abriu sua apresentação relembrando o período de criação do Programa de Pós-graduação em Biologia Celular e Molecular no Instituto. Na época, segundo o pesquisador, chegaram a dizer que o IOC não tinha gabarito para sediar uma pós-graduação dessa envergadura. “É, eles estavam falando do programa que hoje tem conceito 7 da Capes e está entre os mais importantes da Fundação Oswaldo Cruz”, brincou.

Foto: Gutemberg Brito

Carlos Morel apresentou a palestra 'Ciência, tecnologia e inovação no Brasil: desafios, oportunidades e ações’


Sobre o tema ‘ciência, tecnologia e inovação no Brasil: desafios, oportunidades e ações’, o coordenador percorreu o contexto político, tecnológico e científico das últimas décadas, que, segundo ele, contribuiu significativamente para mudar a relação dicotômica entre pesquisa básica, pesquisa aplicada e inovação. “As barreiras entre a ciência básica e aplicada se romperam; muitas investigações realizadas antigamente, por seu valor científico, produziram resultados práticos inesperados, ao passo que estudos práticos levaram muitas vezes a novas pesquisas. Houve, em consequência, uma realimentação contínua e benéfica de ambas as extremidades do espectro ‘pesquisa e desenvolvimento’”, citou, explicando que o trecho foi extraído do livro ‘Gênese evolução da Ciência Brasileira: Oswaldo Cruz e a política de investigação científica e médica’. “Esta obra comprova que a Fiocruz sempre esteve balizada pelo tripé pesquisa, ensino e produção”, completou.

Para a participante de primeira viagem Caroline Celestino, a palestra do pesquisador ampliou a visão a respeito da aplicabilidade de sua dissertação no contexto social. “Às vezes temos dificuldade em perceber como nosso objeto de estudo poderá melhorar a condição de vida da sociedade. Com a apresentação do Morel, ficou mais claro para mim que pesquisa básica alinhada a desenvolvimento e inovação pode trazer grandes benefícios para a sociedade”, declarou Caroline, que é a aluna da pós-graduação em Biologia Celular e Molecular.

Além de outras palestras, a programação do evento conta a realização da Jornada Jovens Talentos e com a entrega do Prêmio IOC de Teses Alexandre Peixoto 2016. “Para esta edição, pensamos em uma programação diversificada, que propusesse uma reflexão interessante para os nossos alunos. Até sexta-feira, muita temática bacana vai ser discutida”, adiantou a vice-diretora de Ensino, Informação e Comunicação, Elisa Cupolillo.

Reportagem: Kadu Cayres
Edição: Raquel Aguiar
21/11/2016
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