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IOC recebe quatro menções honrosas no Prêmio de Incentivo em Ciência e Tecnologia para o SUS

Para estimular o desenvolvimento de pesquisas científicas com alto potencial de aplicação pelo Sistema Único de Saúde (SUS), o Ministério da Saúde promove desde 2002 o Prêmio de Incentivo em Ciência e Tecnologia para o SUS, que através das categorias especialização, mestrado, doutorado e trabalho publicado reconhece iniciativas em ciência e tecnologia que valorizam o benefício da sociedade. A premiação aconteceu em Brasília, durante a reunião Pesquisa para a saúde: desenvolvimento de inovação para o SUS, realizada entre os dias 22 e 24 de outubro. A cada ano, 24 trabalhos são contemplados – em cada categoria, um é premiado e cinco recebem menções honrosas. Nesta edição, o artigo Proteínas LIGS como marcador de leptospirose aguda, publicado por pesquisadores da Fiocruz no Journal of Clinical Microbiology, recebeu o prêmio da categoria trabalho publicado. Quatro estudos desenvolvidos no Instituto Oswaldo Cruz (IOC) receberam menção honrosa, nas categorias mestrado, doutorado e trabalho publicado.

Nas categorias mestrado e doutorado, duas pesquisas sobre o vírus HIV tipo 1 (HIV-1) desenvolvidas no IOC receberam menção honrosa. Um dos estudos, desenvolvido por Caroline Pereira Bittencourt Passaes durante o mestrado em Biologia Parasitária no IOC, promoveu a caracterização da diversidade genética da enzima integrase do HIV-1, essencial para o ciclo de replicação do vírus, com o objetivo de identificar se a região permaneceria como um alvo íntegro para o tratamento, apresentando baixa taxa de mutação. Os resultados descrevem a integrase como uma proteína altamente conservada, que pode por isso ser considerada um alvo terapêutico promissor para o tratamento da Aids e a produção de vacinas. O estudo Caracterização molecular da região da integrase do gene pol de subtipos de HIV-1 prevalentes no Brasil: avaliação de marcadores de resistência e antigenicidade  foi desenvolvido no Laboratório de Aids e Imunologia Molecular do IOC sob orientação da imunologista Mariza Morgado, chefe do laboratório.

 Anthony Érico Guimarães

 
 premio sus

 Caroline Passaes, Cláudio Cirne e Flávia dos Santos receberam menção honrosa nas categorias mestrado, doutorado e trabalho publicado

A partir de abordagem distinta, a tese concluída pelo pesquisador Cláudio Cirne em 2006 como resultado de uma parceria do Laboratório de Imunologia Clínica do IOC com a Universidade Federal Fluminense (UFF) recebeu menção honrosa na categoria doutorado. O estudo aponta a capacidade de um composto químico extraído de uma alga marinha inibir a replicação do HIV-1. Em testes in vitro, o composto apresentou baixa citotoxicidade e produziu bloqueio significativo da replicação do HIV-1, independentemente do fenótipo viral. O trabalho foi desenvolvido no Laboratório de Imunologia Clínica do IOC, sob orientação dos pesquisadores Dumith Chequer Bou-Habib do Laboratório de Imunologia Clínica do IOC; e Izabel Paixão, do Instituto de Biologia da  UFF.

Dois artigos produzidos por pesquisadores do IOC receberam menção honrosa na categoria trabalho publicado: Recombinant Polypeptide Antigen-Based Immunoglobulin G Enzyme-Linked Immunosorbent Assay for Serodiagnosis of Dengue, publicado na revista Clinical and Vaccine Immunology pelos pesquisadores do Laboratório de Flavivírus Flavia Barreto dos Santos, Rita Nogueira, Hermann Schatzmayr e colaboradores; e Hantavirus infection in Brazil: development and evaluation of an enzyme immunoassay and immunoblotting based on n recombinant protein, produzido por pesquisadores do Instituto de Biologia Molecular do Paraná em co-autoria com a pesquisadora Elba Lemos, do Laboratório de Hantaviroses e Rickettsioses do IOC, e publicado na revista Diagnostic Microbiology and Infectious Disease.

Na edição de 2006, o estudo premiado na categoria mestrado também foi desenvolvido no IOC. A tese de Waldemir Castro – produzida durante o Mestrado Profissional em Tecnologia de Imunobiológicos de BioManguinhos, em convênio com o Mestrado em Biologia Celular e Molecular do IOC – propõe um método rápido e eficiente para a detecção do rotavírus, capaz de diagnosticar a infecção em apenas três minutos. O trabalho de Waldemir foi desenvolvido sob orientação de Jussara Pereira do Nascimento, pesquisadora de BioManguinhos, e José Paulo Gagliardi Leite, chefe do Laboratório de Virologia Comparada do IOC.

Bel Levy

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