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Em cena, a pós-graduação

Primeiro dia da 'Semana da Pós-graduação' teve palestra sobre Oswaldo Cruz e grupo de discussão sobre projetos acadêmicos

“Olhar para o passado, viver o presente e planejar o futuro: é exatamente isso que a gente vai realizar ao longo desses cinco dias”. A frase foi dita pelo diretor do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz), José Paulo Gagliardi Leite, durante a cerimônia de abertura da Semana de Pós-graduação Stricto sensu do IOC - edição 2017, um dos eventos mais tradicionais do Instituto. Organizada pela Vice-direção de Ensino, Informação e Comunicação em parceria com pós-graduandos, a atividade estimula a discussãp em torno de temas que tangenciam a situação política do estudante de pós-graduação no IOC e no país. Além de José Paulo, estiveram presentes na abertura do evento, que vai até sexta-feira (29/09), a coordenadora geral de Pós-graduação da Fiocruz, Maria Cristina Guilam, e o representante da Comissão Organizadora, o pós-doutorando Ícaro Rodrigues [confira a programação completa].

Gutemberg Brito

A mesa de abertura do evento foi dividida pelo diretor do IOC, José Paulo Gagliardi Leite (ao centro), a coordenadora de Pós-graduação da Fiocruz, Cristina Guillam (à direita), e o representante da Comissão Organizadora da Semana da Pós-graduação, Ícaro Rodrigues


“A Semana de Pós-graduação representa um momento de debates e reflexões planejadas pelos estudantes. É muito prazeroso ver esse auditório cheio de jovens que têm muito a contribuir para a produção científica brasileira. Afinal, boa parte dos nossos trabalhos sai do entusiasmo de vocês, discentes”, salientou o diretor de IOC. José Paulo acrescentou, ainda, que cada aluno leva consigo um pouco da excelência do Instituto. “Desde já, agradeço a vocês por incluírem o IOC e a Fiocruz em suas trajetórias. Afinal, não formamos apenas cientistas, mas também cidadãos”, declarou.

A coordenadora geral de Pós-graduação da Fiocruz, Maria Cristina Guilam, aproveitou a ocasião para parabenizar os Programas do Instituto pelo resultado na avaliação quadrienal da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), divulgado na semana anterior. “Todos os cursos aumentaram de nota, e os alunos possuem um papel importante nesse resultado. Mas o IOC é muito mais do que programas com notas maravilhosas. Ele contribui sistematicamente para diminuição de lacunas sociais, com a formação de novos mestres e doutores”, comentou. Cristina fez questão de acrescentar que a Presidência da Fundação está atenta à questão das agências de fomento no que tange o pagamento de bolsas de estudo e à internacionalização do ensino. “Nossa Câmara Técnica de Ensino vem debatendo sobre a importância da internacionalização de nossas atividades de ensino e pesquisa. Prova disso é o oferecimento de aulas de inglês para docentes e discentes, com o intuito de prepará-los para o desenvolvimento de atividades científicas fora do país”, completou.

Gutemberg Brito

O grupo de estudantes, docentes, diretores e representantes das coordenações de Pós-graduação mobilizado para o evento


Ficou sob a responsabilidade do representante da Comissão Organizadora e doutorando da Pós-graduação em Biologia Celular e Molecular, Ícaro Rodrigues, apresentar a dinâmica do evento. “Vamos abrir a Semana falando dos 100 anos sem Oswaldo Cruz. Em seguida, seguiremos para as mesas de debates, cuja palavra de ordem é integrar. Afinal, a produção científica se desenvolve melhor graças à integração, ao estabelecimento de parcerias. Temos, ainda, a apresentação dos representantes discentes e dos coordenadores das pós, que irão explicar todo o processo que envolve a avaliação da Capes. Vamos falar também sobre inovação e empreendedorismo. Fechamos a semana com o Prêmio Anual IOC de Teses Alexandre Peixoto, realizado em sessão conjunta com o Núcleo de Estudos Avançados do IOC, que, na ocasião, contará com a participação do presidente do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), Mario Neto Borges”, detalhou.

‘Um homem suave nas maneiras, forte nas ações’

‘100 anos sem Oswaldo Cruz: a importância do seu legado para a formação de recursos humanos’ foi o tema da primeira palestra do dia, ministrada por Marcelo Pelajo, chefe do Laboratório de Patologia do IOC. Durante a apresentação, o pesquisador falou um pouco sobre a trajetória pessoal e profissional de Oswaldo Cruz, abordando aspectos que foram desde a infância, passando pela entrada na Faculdade de Medicina, o trabalho na Policlínica Geral do Rio de Janeiro e os estudos no Instituto Pasteur, em Paris, chegando até a direção técnica do Instituto Soroterápico Federal e ao desafio triplo de controlar a peste bubônica, varíola e febre amarela no Rio de Janeiro.

Gutemberg Brito

O pesquisador Marcelo Pelajo, responsável pela palestra


“Conhecer a instituição onde está estudando é uma das maneiras de se imbuir dos exemplos que ela nos deixou. Para mim, o grande legado de Oswaldo Cruz passa por características como paixão pela ciência, rotina intensa de estudos, retidão, humildade, empreendedorismo, exemplo cívico, prospecção, documentação de processos, e muitas outras”, comentou Pelajo. “Segundo Clementino Fraga Filho, Oswaldo Cruz podia ser definido como um homem suave nas maneiras, forte nas ações”, acrescentou.

Trabalhos em grupo

Na parte da tarde, o evento abriu espaço para as mesas de discussão dos projetos desenvolvidos nos Programas de Pós-graduação do IOC, divididas por temas de acordo com as áreas acadêmicas de afinidade. A coordenação ficou por conta de docentes e pós-doutorandos.

Gutemberg Brito

Em grupos, o tema foi a discussão sobre projetos acadêmicos


Reportagem: Kadu Cayres
Edição: Raquel Aguiar
25/09/2017
Permitida a reprodução sem fins lucrativos do texto desde que citada a fonte (Comunicação / Instituto Oswaldo Cruz)

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