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Ao vivo: Centro de Estudos discute o papel dos macacos no ciclo da febre amarela

Pesquisadores abordam a importância dos primatas para o monitoramento da dispersão do vírus. Encontro acontece hoje, 02/03, a partir das 10h, no campus da Fiocruz, em Manguinhos (RJ)

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O óbito de macacos vítimas da febre amarela é um dos principais indícios de circulação do vírus em determinada área de mata ou floresta. Os macacos não transmitem a doença para os humanos. Os mosquitos dos gêneros Haemagogus e Sabethes são os responsáveis pela transmissão do vírus nas áreas silvestres, enquanto, nas cidades, o Aedes aegypti, vetor da dengue, Zika e chikungunya, tem potencial de transmissão. No entanto, desde o início do surto de febre amarela no país, dezenas de primatas foram assassinados, na maioria das vezes, por pedradas, pauladas e envenenamento. Além de ser crime ambiental, essa atitude sobrecarrega os laboratórios de diagnóstico que examinam casos para descartar a possibilidade de infecção por febre amarela.

Josué Damacena/IOC/Fiocruz

A morte de macacos vítimas da febre amarela contribui para o monitoramento da circulação do vírus em determinada área


Para esclarecer o papel dos macacos no ciclo da doença, o Centro de Estudos do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) promove, hoje, sexta-feira (02/03), às 10h, no campus da Fiocruz, em Manguinhos (RJ), a mesa-redonda ‘A febre amarela do ponto de vista dos macacos’. A atividade receberá os pesquisadores Ricardo Lourenço, chefe do Laboratório de Mosquitos Transmissores de Hematozoários do IOC; Leandro Jerusalinsky, coordenador do Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Primatas Brasileiros (CPB), do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), e presidente do conselho da Sociedade Brasileira de Primatologia (SBPr); e Sergio Lucena Mendes, professor da Universidade Federal do Espírito Santo (UFES), diretor do Instituto Nacional da Mata Atlântica (INMA) e membro da Sociedade Brasileira de Mastozoologia (SBMz). Acompanhe ao vivo clicando aqui. Em caso de dúvidas, acesse a página de ajuda.

A mesa-redonda será moderada pelo pesquisador Paulo Sérgio D´Andrea, do Laboratório de Biologia e Parasitologia de Mamíferos Silvestres Reservatórios do IOC e presidente da SBMz. A realização desta edição do Centro de Estudos conta com a parceria das Sociedades Brasileiras de Mastozoologia (SBMz) e Primatologia (SBPR).

Serviço:
Centro de Estudos do IOC
Mesa-redonda 'A febre amarela do ponto de vista dos macacos'
Local: auditório Emmanuel Dias, do Pav. Arthur Neiva, no campus da Fiocruz, em Manguinhos (Av. Brasil, 4.365, RJ)
Data: 02/03 - sexta-feira
Horário: 10h
Atividade gratuita


Texto: Lucas Rocha
26/02/2018 - Atualizado em 02/03/2018
Permitida a reprodução sem fins lucrativos do texto desde que citada a fonte (Comunicação / Instituto Oswaldo Cruz)

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