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VI Encontro | Planejamento estratégico do IOC entra em nova fase

Após seis dias dedicados à reflexão sobre os rumos institucionais, ao longo de maio, os participantes da mais recente fase do VI Encontro do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) concluíram o debate e a aprovação das propostas de ação elaboradas a partir do esforço das Câmaras Técnicas do Instituto e de contribuições das áreas de Qualidade, Biossegurança e Ambiente (QBA). Ao todo, foram 12 horas de discussão em grupos de trabalho e mais de 20 horas na plenária dividida em três sessões. “Ciente de todo o empenho da comunidade ao longo do processo, acredito que o trabalho, de fato, começa agora. Nossa obrigação como Diretoria é dar continuidade às discussões em torno das propostas de ação resultantes deste Encontro nos próximos dois anos”, analisou o diretor do IOC, José Paulo Gagliardi Leite, pontuando como aspecto relevante do processo a identificação dos gargalos e o reconhecimento das competências institucionais. “Nesta trilha de construção coletiva, conseguimos elencar nossas dificuldades e, mais do que isso, reconhecer aquilo que fazemos de melhor. É com foco neste reconhecimento que vamos conseguir superar os desafios”, ressaltou.

Durante a plenária de abertura, que aconteceu na manhã do dia 20 de maio, José Paulo agradeceu aos presentes por contribuírem neste processo de reflexão conjunta. “Estamos colaborando para consolidar a missão do Instituto junto à Fiocruz e à sociedade brasileira nestes nossos 119 anos de existência”, declarou. A cerimônia contou com a presença do vice-presidente de Pesquisa e Coleções Biológicas da Fiocruz, Rodrigo Correa de Oliveira, que destacou o potencial de ampliação do processo no âmbito da Fiocruz. “O atual cenário é importantíssimo para realinhamento de ações. Este VI Encontro representa um momento de discussão mais profunda, que, diante da relevância, deve ser ampliada para toda a Fiocruz. Sem dúvida, a iniciativa de vocês servirá de exemplo e estímulo para as demais unidades da instituição”, comentou Rodrigo Correa.

Após a solenidade de abertura, foi a vez dos coordenadores das Câmaras Técnicas e da tríade Qualidade, Biossegurança e Ambiente (QBA) apresentarem a síntese das proposições elaboradas a partir da análise do diagnóstico situacional resultante das discussões em grupos de trabalho – realizada em maio de 2018 – e das contribuições enviadas pela comunidade do IOC durante a fase de consulta ampliada. Cada instância elencou de cinco a dez propostas prioritárias.

Atividades em grupos de trabalho
Da tarde do dia 20 de maio até a manhã do dia 22, os mais de 160 participantes estiveram reunidos em grupos de trabalho para debater as 41 propostas presentes no documento base elaborado para a ocasião, sendo 14 convergentes e 27 específicas. Cada grupo contou com dois coordenadores e relatores, e ficou encarregado de debater, aprovar (com ou sem alterações) ou rejeitar as proposições, concentrando esforços primeiramente no conjunto das cinco primeiras propostas convergentes consideradas pela Comissão Organizadora como prioritárias para o debate e, em seguida, analisando as demais orientadas para os grupos. “O resultado das discussões em grupos de trabalho foi consolidado pela relatoria de síntese e submetido à votação em plenária”, explicou Ana Claudia Penna, membro da Comissão e coordenadora do Serviço de Planejamento e Orçamento (SPO) do IOC.

Plenária final movimentada
No primeiro dia de plenária final (23 de maio), os participantes focaram as discussões em torno das 14 propostas convergentes, com atenção especial para as cinco primeiras debatidas por todos os grupos de trabalho – tais proposições, aprovadas quase sempre por unanimidade pela plenária, versam sobre a reformulação da política de RH do IOC, criação de ambientes de estímulo à inovação no Instituto, análise do modelo de credenciamento dos laboratórios de pesquisa em fóruns específicos, revisão do modelo de distribuição orçamentária, contemplando uma perspectiva mais estratégica, e atualização do Plano Diretor do IOC para espaços e infraestrutura. “Dedicamos o primeiro dia às propostas convergentes. Conseguimos debater e aprovar 93% delas, ficando para a sessão seguinte apenas a proposta 14, que propõe o fortalecimento dos setores de compras, aquisição de insumos e execução financeira do Instituto”, explicou Daniel Daipert, servidor do Laboratório de Helmintos Parasitos de Vertebrados convidado pela Comissão Organizadora para mediar a plenária.

As propostas específicas foram discutidas nas sessões extras da plenária, realizadas nos dias 29 e 30 de maio. Na primeira, o debate esteve dedicado às onze das 27 com perfil específico (propostas 15, 16, 17, 19, 20, 21, 24, 28, 32, 33 e 35). Todas foram aprovadas e seguirão para análise e deliberação pelo CD-IOC, exceto a de número 33, que chama atenção para a necessidade de ‘criação de uma plataforma de ensino dinâmica que valorize as expertises das pós-graduações e permita novas metodologias de ensino, produtos e saberes educacionais’. Entre outros posicionamentos, a plenária entendeu que, com o lançamento do Sistema Integrado de Educação da Fiocruz (SIEF) – previsto para agosto – não haveria necessidade de criação de uma plataforma exclusiva do IOC.

As 16 propostas restantes, também com perfil específico, foram discutidas e aprovadas na última sessão da plenária, em 30/05, que ainda contou com a apresentação e aprovação de duas moções do Instituto a serem encaminhadas ao Conselho Deliberativo (CD) da Fiocruz. Em síntese, os documentos solicitam, à Presidência da Fundação, transparência no processo de distribuição orçamentária para as Unidades institucionais e a estruturação e divulgação do planejamento de obras previstas para o Instituto e toda a Fiocruz. “Muitas de nossas edificações estão em situação de risco e inadequadas para a realização das atividades de pesquisa, ensino, referência, coleções e gestão. Tais condições podem comprometer o estabelecimento de cooperações nacionais e internacionais, além da obtenção de recursos junto ao Ministério da Saúde e agências de fomento”, finalizou Andreia Azevedo, representante da Diretoria na Comissão Organizadora do VI Encontro.

Com o encerramento das discussões realizadas em maio, a 4ª fase do VI Encontro do IOC consiste na estruturação, pela Comissão Organizadora, de um documento institucional com todas as propostas de ação aprovadas em plenária e consideradas estratégicas para a unidade, e no encaminhamento do mesmo para a apreciação, discussão e aprovação final pelo Conselho Deliberativo (CD-IOC). “Este documento será compartilhado com a comunidade do Instituto, para garantir o acompanhamento do processo e a transparência de todas as etapas. “O balanço, até o momento, é muito positivo. Agradecemos a todos que participaram a cada etapa deste processo coletivo”, sintetizou Ana Claudia Penna.

Reportagem: Kadu Cayres
Edição: Raquel Aguiar
13/06/2019
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