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Químico Augusto Perissé morre aos 90 anos

O químico Augusto Perissé, um dos pesquisadores do Instituto Oswaldo Cruz (IOC) cassados pela ditadura militar no episódio conhecido como Massacre de Manguinhos, faleceu aos 90 anos no último domingo (30 de março) por falência múltipla dos órgãos. Nascido em 1917, em Barbacena (MG), Perissé formou-se em Farmácia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), especializou-se em química orgânica e bioquímica no IOC e titulou-se doutor na Universidade de São Paulo (USP). Em 1943 passou a atuar como químico analista no IOC, onde trabalhou como tecnologista, professor e pesquisador.

 Acervo COC/Fiocruz

 
 perisse
 O químico Augusto Perissé (da dir. para esq., o terceiro da primeira fileira) dedicou-se a pesquisas sobre Diplopodas e hanseníase.

Na década de 1970, Perissé teve seus diretos políticos cassados pela ditadura militar. Aposentado compulsoriamente pelo Ato Institucional nº 5 (AI-5), foi obrigado a interromper suas pesquisas sobre venenos de Diplopodas (gongolô) brasileiros. O pesquisador retornou a Manguinhos em 1981 como bolsista do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), quando prestou consultoria para a Vice-Presidência de Desenvolvimento e retomou suas pesquisas sobre os Diplopodas e hanseníase. Em 1994, afastou-se definitivamente da Fiocruz em função de problemas de saúde.

Leia biografia do pesquisador produzida pela Casa de Oswaldo Cruz (COC) em página que também disponibiliza o áudio de entrevistas com Augusto Perissé.

Permitida a reprodução do texto desde que citada a fonte (Comunicação / Instituto Oswaldo Cruz).

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