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Reunião do TDR discute governança em saúde

Entre os dias 1º e 3 de setembro foi realizada a 1ª reunião do Comitê Consultor Científico sobre Stewardship, uma das três funções estratégicas do Programa de Pesquisa em Doenças Tropicais (TDR, na sigla em inglês) da Organização Mundial de Saúde (OMS). A diretora do Instituto Oswaldo Cruz (IOC), Tania Araújo-Jorge, representou o Ministério da Saúde no evento. Sem tradução direta para o português, o termo stewardship está relacionado à governança em saúde, que inclui a gestão responsável e cuidadosa dos serviços prestados e a influência de políticas e ações em todos os setores que possam afetar a saúde da população.


“O stewardship pode ser entendido em português como regência-gerência e implica a capacidade de formulação de estratégias políticas de forma a assegurar a boa regulação e as ferramentas para a sua implementação. Um ambiente de confiança no trabalho onde todos se percebem responsáveis como se fossem os donos do negócio, e não apenas envolvidos à serviço de um dono”, Tania explica.

 

Tania Araújo-Jorge apresentou experiências da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação do Ministério da Saúde e o processo de construção das áreas de pesquisa do IOC


Atividades e orçamento propostos para grandes áreas como a que define a composição e trabalho de dez diferentes grupos temáticos - que incluem pesquisas sobre malária, doença de Chagas, leishmaniose, dengue e doenças virais emergentes -, e estímulo a redes e iniciativa inovadoras foram debatidas no evento. A diretora do IOC apresentou as novas experiências conduzidas pela Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação do Ministério da Saúde no processo de definição de agenda de prioridades em pesquisa e de elaboração de editais de fomento para pesquisa segundo esse referencial. O processo de construção das áreas de pesquisa do IOC também foi apresentado. “Nossas áreas de pesquisa são muito similares aos grupos temáticos definidos pelo TDR”, Tania avalia.


A iniciativa é parte da estratégia definida pelo TDR para impulsionar um esforço global de pesquisa em doenças infecciosas relacionadas à pobreza. “Ao completar 30 anos, o TDR elaborou uma visão de futuro e definiu uma nova estratégia para os próximos dez anos na área. Neste contexto, os países endêmicos devem ter um papel crucial”, esclarece a diretora. “Surgiram algumas estratégias: o Stewardship, para pesquisas dão suporte à avaliação de necessidades, à definição de prioridades, à analise e defesa de indicadores de progresso,  buscando ser uma plataforma neutra para a discussão e harmonização de atividades de diferentes parceiros. O Empowerment tem o objetivo de construir, através de treinamentos voltados a pesquisadores e profissionais de saúde, lideranças que poderão iniciar e conduzir pesquisas em países endêmicos, além de marcar uma forte presença internacional em saúde. O Apoio à pesquisa em prioridades negligenciadas que irá contemplar áreas que não estejam adequadamente financiadas por outros parceiros”, Tania completa.  


“É muito interessante a percepção de um alinhamento e complementaridade entre a condução de debates sobre investimentos e prioridades na OMS, no Ministério da Saúde, na Fiocruz e no IOC”, finaliza a diretora.

Permitida a reprodução sem fins lucrativos do texto desde que citada a fonte (Comunicação / Instituto Oswaldo Cruz).

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