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Vetores da dengue e da febre amarela são temas de documentário

O documentário que traça um paralelo entre as espécies Aedes aegypti e Aedes albopictus é a mais recente ferramenta do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) para sensibilizar a população sobre a dengue e a febre amarela. Em 22 minutos, o filme Aedes aegypti e Aedes albopictus – Uma Ameaça aos Trópicos retrata o ciclo de vida dos dois vetores. O vídeo produzido pelo Setor de Produção e Tratamento de Imagem do IOC aborda desde a dispersão dos insetos pelo mundo até suas características morfológicas, hábitos alimentares, reprodução e o ambiente onde vivem.

 Genilton Vieira/IOC

 

 Aedes albopictus: também conhecido como "tigre asiático" pela sua procedência, este vetor da dengue habita regiões urbanas e periurbanas

“A produção, feita com imagens reais e virtuais, objetiva contribuir para um melhor entendimento destas espécies e de seu papel como vetores de doenças”, aponta o diretor do documentário Genilton Vieira. O vídeo também é disponibilizado nos idiomas inglês e espanhol, o que facilita a difusão de seu conteúdo internacionalmente e amplia a ressonância de suas mensagens, lembra o diretor.

Genilton Vieira/IOC

 

 Aedes aegypti: vetor responsável pela transmissão da febre amarela e da dengue

Para Genilton, o trabalho é o amadurecimento do projeto iniciado com o curta-metragem O mundo macro e micro do mosquito Aedes aegypti - para combatê-lo é preciso conhecê-lo, produzido em 2005. Esse documentário foi reconhecido internacionalmente por meio de prêmios como o segundo lugar no Festival Mif-Sciences, em Cuba, em junho de 2006; menção honrosa da Associação Mundial de Filmes de Medicina e Saúde (WAMHF, na sigla em inglês), em novembro de 2006 no Festival Internacional de Videocine Medico e Telemedicina – VIDEOMED – Badajoz, do 44º Festival Internacional TECHFILM, na República Tcheca, em março de 2007 e Special Distinction 2nd International Science Film Festival Athenas, Grecia e Abril de 2007. O filme do IOC foi exibido nos canais de televisão por assinatura Discovery Channel e Animal Planet, além de ser divulgado em campanhas educativas em diversos estados brasileiros (Canal Saude).

O vídeo contou com a colaboração de diversos laboratórios do IOC, na busca de uma linguagem que sintetizasse conhecimento, arte e ciência. Para a trilha sonora, composta a partir das imagens do filme, foram usados instrumentos confeccionados com garrafas pet, embalagens de iogurte, galões de tinta vazios e canos - possíveis reservatórios para a criação dos mosquitos da dengue.

Lançado em 2009, o documentário já foi exibido este ano no Molecular and Population Biology of Mosquitoes and Other Disease Vectors, na Grécia, e está inscrito em dois festivais internacionais, um Videomed Cordoba,  de 05 a 09 de Novembro na Argentina, e IV Festival Internacional de Video Cientifico Videociencia, de 23 a 27 de Novembro de 2009, em Havana, Cuba.

Ficha técnica
Direção: Genilton José Vieira
Roteiro: Genilton José Vieira, José Bento Pereira Lima, Nathalia Giglio Fontoura, Norma Labarthe e Márcia Chame
Produção: Genilton José Vieira e Leonardo Perim
Edição de vídeo, Animação e Modelagem: Leonardo Perim
Trilha sonora: Dilmar Silva, Martha Lima, Pierre Franco, Rafael Andrade e Ricardo Tritany

Assista aos filmes:

Aedes aegypti e Aedes albopictus – Uma Ameaça aos Trópicos

O mundo macro e micro do mosquito Aedes aegypti - para combatê-lo é preciso conhecê-lo

Pâmela Pinto

10/09/09

Permitida a reprodução sem fins lucrativos do texto desde que citada a fonte (Comunicação / Instituto Oswaldo Cruz).


 

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