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Epidemik: o game das epidemias

A quem devo procurar quando estiver com suspeita de dengue? Como destruir focos da doença no meu bairro? As respostas destas questões levam os participantes de uma exposição, em forma de videogame coletivo, a se envolver com temas importantes para prevenção de problemas da saúde pública. A mostra francesa Epidemik, que estreia nesta terça-feira (20/10), no Rio de Janeiro, integra a programação cultural do Ano da França no Brasil.
 
A Epidemik ocupa uma área de mais de 1,2 mil m², divida em dois blocos. A primeira parte aborda a história dos homens e das epidemias e faz uma retrospectiva do tema desde o período Neolítico, passando pela Antiguidade, a Idade Média e a Revolução Industrial, até os dias atuais. A proposta é discutir as condições que favorecerem o surgimento das epidemias, os meios que foram utilizados para combatê-las e o impacto que tiveram sobre a vida das populações.
 
A segunda parte da exposição é composta por um jogo montado em um tabuleiro eletrônico de 270m², no qual mais de 40 jogadores, simultaneamente, simulam e enfrentam situações de crise epidêmica. O videogame simula cinco diferentes cenários: Gripe aviária em Singapura, Ataque biológico terrorista em Nova Iorque, Malária e Aids na África e na Ásia e Dengue no Rio de Janeiro, especialmente desenvolvido para o Brasil, com conteúdo e iconografia preparados pelas equipes da Fiocruz e do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz).
 
Ao pisar no tabuleiro, cada jogador recebe uma aura individual projetada no solo, que o acompanha durante toda a simulação e vai indicando seu estado de saúde em função das atitudes preventivas que assume ou de providências que toma para se tratar, sempre orientados por uma tela gigante. Vinte monitores auxiliaram os participantes durante o jogo, que também é acessível a cadeirantes.

Ricardo Lourenço, chefe do laboratório de Transmissores de Hematozoários do IOC, integrou a equipe de consultores responsáveis pela adaptação do projeto para as condições epidemiológicas do Brasil. O pesquisador aponta que o jogo, além de educativo, desenvolve o potencial de iniciativa nos jogadores: os visitantes recebem informações sobre a dengue e em seguida são colocados em situações cotidianas, nas quais têm que se posicionar para ajudar no combate à doença, pontua.
 
A exposição propõe uma abordagem inovadora para que o visitante tenha um entendimento mais profundo do impacto das várias epidemias ocorridas ao longo dos séculos sobre a humanidade. Além de jogos eletrônicos, a mostra oferece rico conteúdo histórico e jornalístico, em seis sequências de filmes, contendo gravuras, pinturas, documentos, fotos e reportagens contemporâneas e históricas, projetadas em um afresco de 12 metros. A mostra permanece no Rio de Janeiro até 24 de novembro e o público estimado de visitação deve superar 60 mil pessoas.


Serviço

Exposição Epidemik
Data: 20 de outubro a 24 de novembro
Horário: das 8h30 às 19h30
Entrada franca
Telefone para agendamento das visitas escolares: 21-3865-2128, das 9h às 17h
Local: Centro Cultural da Ação da Cidadania - Av. Barão de Tefé, 75 (entrada pela rua Coelho E. Castro), Bairro da Saúde, Rio de Janeiro – RJ

Pâmela Pinto (Com informações da Agência Fiocruz de Notícias)

19/10/09

Permitida a reprodução sem fins lucrativos do texto desde que citada a fonte (Comunicação / Instituto Oswaldo Cruz).

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